7 de outubro de 2024

Em Pernambuco, 150 urnas tiveram que ser substituídas, diz TRE

Balanço foi divulgado no início da tarde deste domingo (6). George Maciel, secretário de Tecnologia do TRE-PE, fez balanço parcial da votação no estado
Camila Torres/TV Globo
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE) informou que, na manhã deste domingo (6), 150 urnas apresentaram algum problema e tiveram que ser substituídas durante a votação do primeiro turno das eleições 2024 no estado.
O balanço foi divulgado em entrevista coletiva na sede do TRE, no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife. Segundo o tribunal, o número representa 0,6% do total de 23.979 urnas distribuídas no estado. No Recife, apenas 13 equipamentos foram trocados.
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De acordo com o secretário de Tecnologia da Informação do TRE, George Maciel, em nenhum dos casos foi preciso substituir a urna eletrônica pelo voto manual.
“O que seria preocupante? Se a gente não conseguisse fazer a substituição de urnas, perdesse os dados que porventura tivesse nela e tivesse que passar para a [votação] manual. Passar para a manual também é um procedimento previsto, mas obviamente que a gente quer fazer totalmente eletrônico”, afirmou.
O TRE também divulgou que 35 urnas eletrônicas foram sorteadas para passar por auditoria. Oito delas passaram por um teste de autenticidade e todas foram aprovadas; e as outras 27 foram encaminhadas para a auditoria de integridade, em que foi verificado se os números e as imagens dos candidatos conferiam. O resultado deste último só vai ser divulgado depois da votação.
Num balanço parcial de apreensões desde o início do processo eleitoral, o tribunal divulgou que:
2.986 bandeiras colocadas de forma irregular foram apreendidas; 146, neste domingo, até o meio-dia;
44 banners também foram recolhidos, sendo dois, hoje;
19 caixas de som, dois carros de som e um trio elétrico foram retirados de circulação.
O diretor-geral do TRE, Orson Lemos, disse que o tribunal recebeu a informação de uma detenção realizada pelas forças policiais neste domingo. Mas afirmou que não tem mais detalhes sobre o caso.
“O estado está coberto com polícias, coberto de ações sendo realizadas e todas dentro da normalidade. Nada em que pudéssemos dizer que há algo fora do normal numa eleição”, afirmou.
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