7 de outubro de 2024

Laudo fraudulento contra Boulos pode ter custado futuro político de Pablo Marçal

Juristas disseram ao blog que ele é visto como um caso extremo por conta da publicação de um laudo falso contra Boulos. Daniela Lima analisa futuro de Marçal após laudo falso contra Boulos
Com o 2º turno praticamente definido na cidade de São Paulo entre os candidatos Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), muito se fala sobre o futuro político de Pablo Marçal (PRTB).
O blog conversou com fontes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), do Supremo Tribunal Federal (STF), falando do futuro político de Marçal. Ele é visto como um caso extremo por conta da publicação de um laudo falso contra Boulos.
O plano dele era usar a campanha de São Paulo para nacionalizar. Em parte ele conseguiu. Tornou-se uma figura influente em outras capitais.
Mas sua última tacada na eleição paulistana, o laudo fraudulento, pode custar seu futuro político.
Para essas fontes, a polêmica não se encerra com o fim desta eleição. Por conta da publicação fraudulenta e potencialmente criminosa, foram abertas uma série de investigações em várias frentes: no STF, na Justiça eleitoral e na Justiça comum.
O blog conversou com juristas, que dizem que há caminhos, no desenrolar dessas investigações, que podem levar à ilegibilidade de Marçal por 8 anos, seguindo a lei da ficha limpa.
Primeiro: abuso de poder econômico ou político em eleição na qual se concorre ou que tenha sido diplomado. Fica fora de eleição por 8 anos se for condenado. O abuso é uma das frentes de apuração por conta do “exército de cortes” que Marçal pagou sem, supostamente, informar a Justiça eleitoral.
Há ainda a tese do abuso do poder político pela fallsificação de documento público e uma eventual condenação criminal. Nesses dois casos, a inelegibilidade também é uma sanção cabível.

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