10 de outubro de 2024

Veja quem são os vereadores eleitos em Belo Horizonte nas eleições de 2024

41 vereadores foram eleitos; PL e PT são os partidos com as maiores bancadas. Câmara Municipal de Belo Horizonte
Cláudio Rabelo/CMBH
Quarenta e um vereadores foram eleitos para tomarem posse em 1º de janeiro de 2025 na Câmara Municipal de Belo Horizonte. PL e PT são os partidos com a maior bancada.
Assessor de Nikolas Ferreira quebra recorde de Salabert e é o vereador mais votado da história de Belo Horizonte
Veja abaixo a nova composição da Casa, em ordem de votação:
Pablo Almeida (PL) – 39.960 votos
Professora Marli (PP) – 23.773 votos
Iza Lourença (Psol) – 21.485 votos
Fernanda Pereira Altoé (Novo) – 18.682 votos
Marcela Trópia (Novo) – 17.878 votos
Pedro Rousseff (PT) – 17.595 votos
Flávia Borja (DC) – 16.393 votos
Vile (PL) – 14.705 votos
Uner Augusto (PL) – 13.401 votos
Irlan Melo (Republicanos) – 11.660 votos
Juninho Los Hermanos (Avante) – 11.435 votos
Wagner Ferreira (PV) – 10.963 votos
Dr Bruno Pedralva (PT) – 10.870 votos
Lucas Ganem (Podemos) – 10.753 votos
Osvaldo Lopes (Republicanos) – 10.345 votos
Loíde Gonçalves (MDB) – 10.313 votos
Luiza Dulci (PT) – 10.169 votos
Braulio Lara (Novo) – 9.992 votos
José Ferreira Projeto Ajudai (Podemos) – 9.946 votos
Edmar Branco (PCdoB) – 9.813 votos
Cida Falabella (Psol) – 9.530 votos
Professor Juliano Lopes (Podemos) – 9.328 votos
Wanderley Porto (PRD) – 9.261 votos
Bruno Miranda (PDT) – 8.736 votos
Arruda (Republicanos) – 8.668 votos
Claudio do Mundo Novo (PL) – 8.261 votos
Helinho da Farmácia (PSD) – 8.121 votos
Helton Junior (PSD) – 8.013 votos
Janaina Cardoso (União) – 7.740 votos
Pedro Patrus (PT) – 7.675 votos
Cleiton Xavier (MDB) – 7.382 votos
Sargento Jalyson (PL) – 7.080 votos
Maninho Félix (PSD) – 7.061 votos
Juhlia Santos (Psol) – 6.703 votos
Rudson Paixão (Solidariedade) – 6.594 votos
Dra Michelly Siqueira (PRD) – 6.495 votos
Marilda Portela (PL) – 6.279 votos
Diego Sanches (Solidariedade) – 6.278 votos
Leonardo Ângelo da Itatiaia (Cidadania) – 6.156 votos
Tileléo (Progressistas) – 5.065 votos
Neném da Farmácia (Mobiliza) – 4.702 votos
Bancadas por partido
PL – 6
PT – 4
Novo – 3
Podemos – 3
Republicanos – 3
PSD – 3
Psol – 3
PRD – 2
MDB – 2
Solidariedade – 2
PP – 2
União Brasil – 1
PDT – 1
Mobiliza – 1
DC – 1
Avante – 1
Cidadania – 1
PCdoB – 1
PV – 1
Como funciona a eleição para vereador?
Na eleição para as prefeituras, ou seja, para a escolha do chefe do Poder Executivo, o sistema utilizado é o majoritário, em que a pessoa mais votada é eleita. Já nas eleições para as Câmaras Municipais, o Poder Legislativo, o sistema é o proporcional.
A eleição de vereadores segue o mesmo método adotado para a escolha dos deputados federais, estaduais e distritais.
Nesse modelo, o proporcional, nem sempre o candidato com mais votos conquista a vaga. Isso ocorre porque a definição dos eleitos depende do desempenho do partido ou federação.
Para determinar os eleitos, primeiro é feito o cálculo da distribuição de cadeiras entre os partidos nas Casas Legislativas — o número de cadeiras a que eles terão direito.
O parâmetro para verificar o desempenho de cada sigla é o quociente eleitoral, que é obtido pela divisão do número total de votos válidos (os votos nos partidos e nos candidatos, excluindo brancos e nulos) pelo número de cadeiras em disputa. Só têm direito a vaga na Câmara Municipal os partidos que atingirem esse número, uma espécie de índice mínimo.
Em Belo Horizonte, nas eleições deste ano, foram 1.206.163 votos válidos, enquanto a Câmara Municipal tem 41 cadeiras. Com isso, cada partido ou federação deve ter 29.418 votos para garantir uma cadeira — esse é o quociente eleitoral na capital.
O segundo cálculo define quantas vagas o partido terá. O parâmetro, nesta fase, é o quociente partidário, que é o número de votos válidos obtidos pela legenda, dividido pelo quociente eleitoral.
O resultado indica o número de cadeiras a que uma legenda tem direito. Essas vagas serão preenchidas pelos candidatos a vereador que obtiveram mais votos na eleição.
Nesse sistema, pode ocorrer de um candidato bem votado não conseguir um mandato porque seu partido não obteve votos suficientes para conquistar espaço no Legislativo.
Como nesse sistema o resultado do candidato depende do desempenho da legenda, entende-se que o mandato pertence ao partido, e não ao político. Isso significa que, em caso de infidelidade partidária, por exemplo, o vereador pode perder o mandato eletivo.

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