Investigação teve acesso a imagens que mostram o carro usado pelos suspeitos circulando e observando local do crime semanas antes. Um pai e um filho estão entre os presos suspeitos de matar Cássio Bruno. Cássio Bruno Barroso, de 48 anos, morto a tiros em Rio Verde, Goiás
Divulgação/GCM
O advogado Cássio Bruno Barroso, que foi morto a tiros em frente a um escritório em Rio Verde, no sudoeste do estado, teve a rotina monitorada por dias antes do crime, informou a Polícia Civil. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Adelson Candeo, a investigação teve acesso a imagens que mostram o carro usado pelos suspeitos circulando e observando o local semanas antes.
“Nós temos algumas imagens do próprio local que é possível ver esse carro parado do outro lado da avenida. Esses indivíduos já estudavam a dinâmica da vida rotineira da vítima há pelo menos uma semana”, disse o delegado.
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O crime aconteceu na última quinta-feira (3), na Avenida Eurico Veloso do Carmo. O delegado acredita que o homicídio tenha sido planejado e cometido por razões ligadas à profissão de Cássio, que atuava no ramo do agronegócio.
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Prisão dos suspeitos
A Polícia Militar (PM) prendeu quatro suspeitos de matar o advogado. De acordo com a PM de Goiás, os suspeitos foram presos em Nova Xavantina (MT), com apoio de forças policiais do Mato Grosso e de Minas Gerais. O g1 não conseguiu contato com a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem.
Um pai e um filho estão entre os presos suspeitos de matar Cássio. A Polícia Civil do Mato Grosso chegou a explicar que o crime foi “em razão de uma disputa agrária no município Água Boa, em que o advogado atuava como parte contrária ao interesse dos suspeitos”.
O crime
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Segundo a Guarda Civil Municipal (GCM), cinco ferimentos causados por arma de fogo foram encontrados no abdômen da vítima. Ainda de acordo com a GCM, ao chegarem no local do crime, a equipe dos guardas cortou a blusa de Cássio para ver os ferimentos e tentar salvá-lo.
O advogado apresentava respiração lenta e batimentos fracos no momento do resgate. As policias Militar e Civil foram acionadas para atender à ocorrência e isolar o local.
Buscas foram feitas na região em busca dos suspeitos da execução, mas sem sucesso. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu) também foi acionado e constatou a morte do advogado ainda no local.
Os relatos apontam ainda que quatro cápsulas de arma calibre 380 foram encontradas caídas no local onde os suspeitos estavam com um carro estacionado. O Instituto Médico Legal foi acionado para recolher o corpo de Cássio.
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