9 de outubro de 2024

Leonardo diz estar ‘surpreso e muito triste’ após ter nome incluído pelo governo na ‘lista suja’ do trabalho escravo

Seis trabalhadores foram encontrados em condições análogas às de escravidão. Assessoria do cantor diz que ele não tinha conhecimento das práticas. Leonardo diz estar ‘muito triste’ após ser incluído na ‘lista suja’ do trabalho escravo
O cantor Leonardo usou as redes sociais, nesta segunda-feira (7), para dar esclarecimentos a seus fãs (veja vídeo acima). O posicionamento aconteceu depois que o artista teve seu nome incluído na ‘lista suja’ do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) após seis trabalhadores terem sido resgatados em condições de trabalho semelhantes à escravidão em duas fazendas de sua propriedade, em Jussara, região noroeste de Goiás.
“Gente, eu já plantei tomate, eu sei como é que é. A vida é difícil lá. Eu, do meu coração, jamais, jamais faria isso. Então, eu acho que há um equívoco muito grande sobre a minha pessoa. Eu não me misturo, eu não me misturo nessa lista aí que eles fizeram aí de trabalho escravo”, afirmou.
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Leonardo explicou que em 2022 arrendou uma parte da Fazenda Lakanka para que uma pessoa plantasse soja. Depois de um tempo, diz ter sido surpreendido com uma visita do Ministério Público do Trabalho e do MTE, que diziam que existiam funcionários em situação análoga a escravidão.
“Surgiu um funcionário lá nessa fazenda que eu arrendei, que eu não conheço, nunca vi falar, nunca vi, e de repente eu fui visitado pelo Ministério Público do Trabalho, e foi lavrada uma multa pra mim, pra mim que sou o proprietário da fazenda”, afirmou.
O cantor disse que respeita as autoridades e que pagou as multas que recebeu, tendo o caso sido arquivado. O Ministério Público do Trabalho confirmou ao g1 que abriu inquérito civil em 2023, o procedimento correu em sigilo e foi arquivado em abril de 2024.
“Eu sou totalmente contra esse tipo de coisa”, reforçou Leonardo.

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