Testemunha disse à Polícia Civil que viu a mulher, de 23 anos, esfaqueando o marido, de 25, em Guarujá (SP). Igor Nicolucci da Silva Santos, de 23 anos, foi morto a facadas pela esposa em Guarujá (SP)
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Igor Nicolucci da Silva Santos, de 25 anos, foi morto a facadas em um bar em Guarujá, no litoral de São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (7). Conforme registrado em boletim de ocorrência, a Polícia Civil investiga a esposa dele, de 23. A jovem ainda não foi localizada pela corporação.
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O crime aconteceu em um bar na Alameda das Margaridas, no bairro Jardim Primavera, por volta de 1h da manhã, de acordo com o BO. Segundo a prefeitura, Igor deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Matheus Santamaria, a UPA Rodoviária, com ferimentos na região da cervical direita. A equipe de emergência tentou reanimá-lo por mais de 30 minutos, mas ele não resistiu.
Em depoimento à Polícia Civil, um amigo de Igor afirmou ter se encontrado com ele e outros colegas no bar. Ainda segundo o relato, a vítima fumava um cigarro ao lado da janela do comércio quando a esposa dela se aproximou e disse: “Bonito, né?”. A testemunha acrescentou que, minutos depois, viu a mulher esfaqueando o rapaz.
O g1 não localizou a defesa da esposa de Igor até a última atualização desta reportagem.
Esposa desmaiou
Ainda de acordo com o depoimento, Igor chegou a se levantar e dar alguns passos dentro do bar antes de cair novamente, jorrando sangue onde fora esfaqueado. O relato indica que a vítima levou de quatro a seis facadas da esposa.
A testemunha acrescentou ter visto a esposa de Igor desmaiada no chão, fora do comércio, enquanto colocava o amigo no carro para levá-lo à UPA Rodoviária. Ainda de acordo com o o relato, a mulher, porém, levantou-se e atravessou a rua pouco depois.
O colega disse à corporação ter feito o percurso até a unidade de saúde pela contramão, na frente de uma viatura da Polícia Militar (PM). Depois de deixar Igor no hospital, ele informou aos policiais o motivo de ter cometido a infração de trânsito.
Conforme relatado no registro policial, os policiais militares que estavam na viatura foram à UPA e os médicos constataram a morte de Igor. Em seguida, os agentes voltaram no bar, que estava fechado e vazio — por este motivo, não foi possível realizar a perícia no local.
Além do amigo, o irmão de Igor também esteve na Delegacia Sede de Guarujá, onde o caso foi registrado como homicídio.
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