8 de outubro de 2024

Streaming aliado no Vestibular da Unicamp 2025? g1 lista filmes que podem ajudar na prova de história

Filmes ajudam a relacionar temas e a pensar contextos históricos que podem cair no vestibular deste ano; além do conhecimento, assistir às produções sem pressão é uma dica para essa reta final de estudos Em seu filme, Nolan tenta refletir sobre como Oppenheimer precisou lidar com as consequências da bomba
UNIVERSAL PICTURES via BBC
Basta digitar o tema no campo de busca do streaming e um leque de opções se abre na tela: Primeira e Segunda Guerra, Idade Média e descolonização afro-asiática são apenas algumas delas. Segundo professores ouvidos pelo g1, algumas produções disponíveis nas plataformas podem ser aliadas poderosas para os estudantes nessa reta final para o vestibular.
💡 Os filmes e documentários oferecem repertório para que os alunos possam pensar, relacionar temas e refletir a respeito de momentos e fatos históricos que podem cair na prova da Unicamp neste ano. Além de tudo isso, é possível se entreter e aliviar a tensão.
“Se o aluno for em qualquer plataforma, se ele colocar ali o tema, por exemplo, Primeira Guerra, que pode ser da Primeira Guerra ou correlacionado. E aí, dentro dessa lógica de fazer a pesquisa, não importa muito qual filme ele vai escolher”, afirma o professor de história do pré-vestibular e orientador vocacional da Oficina do Estudante, Neto.
“O importante é que nesse momento ele não fique tão preocupado com o conteúdo, mas que assista ao filme, aproveite o filme e, a partir dele, tenha uma ideia do contexto”, completa. O professor ainda preparou uma lista com os filmes e assuntos relacionados para os alunos assistirem sem pressão (veja ao final da reportagem).
🎬 Confira a seguir os filmes indicados pelo professor e os temas que podem cair na prova da Unicamp 2025 para você se ligar, mas sem se estressar.
O nome da rosa (1986)
Tema: Idade Média
Adeus, Lênin! (Alemanha, 2003)
Tema: Socialismo e Fim da Guerra Fria
Nise: o coração da loucura (2015)
Tema: Universo da psiquiatria brasileira dos anos 1940 e 1950
Hotel Ruanda (EUA, 2004)
Tema: Descolonização Afro Asiática
Oppenheimer (EUA, 2023)
Tema: Guerra Fria e Macarthismo nos EUA
Olga (Brasil, 2004)
Tema: Era Vargas/Nazifascismo
Eles não usam black-tie (Brasil, 1981)
Tema: luta de classes, sindicalismo e conflitos familiares, Brasil dos anos 1980
Batismo de sangue (Brasil, 2006)
Tema: Ditadura Civil Militar no Brasil
Maria Antonieta (EUA, 2006)
Tema: Absolutismo e Revolução Francesa
Apocalypse now (EUA, 1979)
Tema: Brutalidade da Guerra do Vietnã
Labirinto do Fauno (Espanha, 2006)
Tema: Guerra Civil Espanhola
Star Wars (EUA, 1977)
Tema: de forma indireta, aborda a luta entre o bem e o mal, remetendo ao contexto da Guerra Fria
Blade runner: o caçador de andróides (EUA, 1982)
Tema: Impacto de tecnologias no contexto da Guerra Fria, substituição dos humanos por máquinas e avanços da biotecnologia e genética (3ª Revolução Industrial)
A guerra do fogo (França, Canadá, EUA, 1982)
Tema: Pré História
Filmes sobre a Primeira Guerra
1917 (destaque)
Além da Linha Vermelha
Cavalo de Guerra
Lawrence da Arábia
Filmes sobre a Segunda Guerra
A Lista de Schindler
Adeus, Meninos
13 minutos
O Resgate do Soldado Ryan
A Queda
Stalingrado
O Bombardeio (destaque)
Arte para a saúde e o saber
Fora da história, o filme Coringa: Delírio a Dois, que estreou no Brasil na última semana e levou mais de nove milhões de espectadores aos cinemas, também pode ser uma fonte de conhecimento para o vestibular, especialmente em relação à saúde mental, tema que pode ser abordado na prova deste ano.
No longa, o personagem de Phoenix, Arthur Fleck, sofre de alguns transtornos mentais, que podem estar associados ao distúrbio de personalidade anti-social, esquizofrenia e ao Transtorno da expressão emocional involuntária (a sigla em inglês IEED).
Para Felipe José Santaella, residente em Psiquiatria na Unicamp, e produtor de conteúdo voltado para saúde mental, “a arte é um recurso fundamental para compreendermos melhor a vida e as visões das pessoas. Ela nos permite conhecer um pouco mais dos indivíduos e nos conectar com suas histórias”.
“Através desse envolvimento, podemos entender mais profundamente a realidade delas. Além disso, é uma poderosa ferramenta para abordar temas de saúde mental, pois, por meio de um filme, poesia, livro ou de uma música, é possível expressar sentimentos e experiências que, muitas vezes, não conseguimos descrever”.
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