Meninas teriam embarcado em veículo na companhia de com um homem que conheceram durante comemoração pelo resultado das eleições em Ametista do Sul, segundo Polícia Civil. Paradeiro das adolescentes que desaparecem no Norte do RS era uma casa na Zona Sul de Porto Alegre
Polícia Civil/ Divulgação
Duas adolescentes que desapareceram no último domingo (6), no município de Ametista do Sul, no Norte do RS, foram localizadas pela Polícia Civil na terça-feira (8) e devem ser entregues aos familiares.
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Segundo a delegada Vanessa Pitrez, diretora do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), ambas teriam embarcado, na noite de domingo, em um veículo de aplicativo na companhia de um homem de 22 anos que, de acordo com a investigação, conheceram durante comemoração pelo resultado das eleições em Ametista do Sul. De lá, foram até a rodoviária de Frederico Westphalen e seguiram de ônibus até a capital.
Conforme o Conselho Tutelar de Porto Alegre, as meninas têm 12 e 13 anos.
Na terça-feira, uma delas foi localizada sozinha, na Estação Rodoviária de Porto Alegre, tentando voltar para a cidade de origem. A outra foi encontrada na companhia do mesmo homem, em um carro de aplicativo, no Centro do município de Esteio, a 25 km da capital.
Conforme a delegada, elas eram amigas e, desde segunda-feira (7), familiares de ambas tinham registrado ocorrência por desaparecimento.
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O paradeiro das adolescentes, uma casa na Zona Sul da capital gaúcha, foi identificado após uma força-tarefa que envolveu cerca de 50 policiais civis do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e das delegacias de Ametista do Sul e Palmeira da Missões.
“Mobilizamos várias delegacias, pois havia risco iminente por conta da pouca idade delas. Como há indícios de ato sexual, outra ocorrência foi registrada no Divisão Especial da Criança e do Adolescente. Por mais que tenham relatado embarcarem no carro de forma voluntária, juridicamente, estão em condição vulnerável, e as investigações continuam”, explica a delegada.
O homem prestou depoimento e foi liberado. A investigação segue em curso.
O caso agora seguirá sob a responsabilidade da Delegacia de Polícia de Ametista do Sul. Ainda, de acordo com a delegada Vanessa Pitrez, o homem foi liberado por não ser constatada nenhuma situação de flagrante. Também devem ser ouvidas testemunhas e familiares das adolescentes.
A polícia irá apurar se houve coação, algum tipo de violência física ou psicológica, bem como foi a abordagem por parte do homem.
O nome das meninas e mais informações sobre o caso não serão divulgadas em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que veda exposição de menores de 18 anos e prevê sigilo.
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