11 de outubro de 2024

Duas lojas são alvos de operação que investiga pirataria em Cuiabá

A operação é realizada pela Receita Federal e Polícia Civil e apreendeu toneladas de produtos falsificados. A operação é realizada pela Receita Federal e Polícia Civil e apreendeu toneladas de produtos falsificados
Polícia Civil
A Receita Federal e a Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), deflagraram, na manhã desta quarta-feira (9), a Operação Pinóquio, para combater pirataria em lojas da capital.
Conforme as investigações, as fiscalizações foram realizadas na região central de Cuiabá, em duas grandes lojas, com apreensão de toneladas de produtos falsificados.
Os responsáveis pela comercialização dos produtos piratas responderão por crimes como contrabando, violação de propriedade de marca, prática de concorrência desleal e relações de consumo, informou a polícia.
As fiscalizações foram realizadas na região central de Cuiabá, em duas grandes lojas
Polícia Civil
Prejuízo
Em um ano, a economia do Brasil perdeu quase R$ 500 bilhões para o mercado ilegal – que inclui contrabando, roubo, sonegação, pirataria e ligações clandestinas de água e luz.
Só em 2022, o Brasil perdeu R$ 453,5 bilhões com o mercado ilegal. É o valor de produtos negociados ilegalmente e impostos que deixam de ser arrecadados. Na lista de crime estão contrabando, pirataria, roubos de mercadorias e cargas, por exemplo, fraude fiscal, sonegação de impostos, furtos de serviços públicos, como água e luz.
Em 2023, 17 mil operações da Receita Federal apreenderam quase R$ 4 bilhões em produtos como cigarros, eletroeletrônicos, carros, roupas, bebidas, perfumes. O estudo destacou que esse valor representa menos de 1% do comércio ilegal no país.
No ranking de produtos falsificados, o Brasil ficou na posição 171 entre 193 países. Na América do Sul, apenas Colômbia, Paraguai e Peru estão em situação pior.

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