9 de outubro de 2024

Mulher condenada por mais de 240 crimes descumpre prisão domiciliar e é presa de novo

Kamilla Almeida Doudement forneceu endereços falsos para Justiça. Em 2017, ela foi detida, pela primeira vez, suspeita de vender ingressos falsos para um show do U2. Foto de mulher presa no DF e condenada por série de golpes, em celular de delegado que investiga o caso.
Letícia Carvalho
Um mulher condenada por mais de 240 crimes — incluindo furto qualificado e estelionato — foi presa novamente, na manhã desta quarta-feira (9), pela Polícia Penal do Distrito Federal. Kamilla Almeida Doudement foi detida, pela primeira vez em 2017, suspeita de vender ingressos falsos para um show da banda britânica U2 (veja detalhes abaixo).
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 DF no WhatsApp.
De acordo com a Polícia Penal, Kamila foi presa em Taguatinga após descumprir a prisão domiciliar. A mulher de 30 anos não manteve o endereço atualizado junto à Justiça, uma das exigências feitas para ter o benefício concedido.
Além disso, Kamila deu vários endereços falsos para a polícia, dificultando sua localização, apontam as investigações.
Ingressos falsos
Em 2017, o então delegado da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes Wisllei Salomão disse que a jovem participava de um grupo de compra e venda de ingressos nas redes sociais e, ao fechar a comercialização dos bilhetes, mandava aos consumidores envelopes vazios.
À época, as investigações apontaram que pelo menos cinco pessoas de Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Rondônia teriam sido vítimas do golpe.
Furtos
Polícia prende jovem, de 23 anos, que já cometeu 247 furtos
Ainda em 2017, Kamilla Almeida Doudement também foi investigada por furtar o caixa de um salão onde trabalhava em Taguatinga. A jovem ainda foi condenada por crimes de furto qualificado e continuado após ter usado um cartão furtado da própria sogra – entre os itens, havia joias, roupas, viagens e refeições em restaurantes do DF.
LEIA TAMBÉM:
FALSIFICAÇÃO: PF prende suspeitos de venderem R$ 1,4 bilhão em cigarros falsificados e escravizarem paraguaios
CRIME NA 113 SUL: MP pede prisão imediata de Adriana Villela, condenada pelo assassinato da mãe, da funcionária e do pai, ex-ministro do TSE
Leia mais notícias sobre a região no g1 DF.

Mais Notícias