Paisagens de cidades da região de Ribeirão Preto (SP) sofrem consequências de estiagem severa, incêndios florestais e poluição no ar. Governo federal classifica seca como a pior da história. Lagoa do Saibro, em Ribeirão Preto, durante a seca em 2024
Reprodução/EPTV
Sem chuvas significativas há cerca de quatro meses, a paisagem de lagoas, rios e matas foi transformada em toda região de Ribeirão Preto (SP). A seca severa veio acompanhada por incêndios florestais, baixa umidade e poluição do ar, e é definida pelo governo federal como a pior da história do país.
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Imagens da EPTV, afiliada da TV Globo, registram o rastro da seca em diversos pontos de cidades da região. A convivência com bancos de areia em rios, lagoas drenadas, fogo em matas próximas a estradas e nuvens de fumaça e fuligem tem feito parte da rotina de moradores do campo e da cidade.
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Veja abaixo a transformação das paisagens pela seca:
Lagoa do Saibro – Ribeirão Preto
A Lagoa do Saibro está localizada no Parque dos Lagos, na zona leste de Ribeirão Preto e desempenha um papel importante na recarga do Aquífero Guarani, um dos maiores reservatórios de água subterrânea do mundo. Nos últimos anos, o local tem sido frequentemente impactado por estiagens severas, o que agrava a situação dos níveis de água no local.
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Lagoa da Maravilha – Serrana
A Lagoa da Maravilha, um dos cartões-postais de Serrana (SP), tem enfrentado os impactos das estiagens severas que vêm se intensificando nos últimos anos. A seca prolongada transformou o local, que agora sofre com o acúmulo de lixo descartado por moradores.
Em resposta, grupos de voluntários realizam esforços regulares de limpeza, na tentativa de manter a lagoa preservada, especialmente em preparação para o período das cheias.
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Praia de Sertãozinho
A praia de Sertãozinho (SP) é outro ponto turístico afetado pela falta de chuvas. Inaugurado em 2008, o local se tornou um famoso ponto de lazer e recreação da região. Atualmente, o parque está temporariamente fechado devido a baixa do nível da lagoa artificial.
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Rio Pardo – Ribeirão Preto
O Rio Pardo é um dos principais rios da região, essencial para o abastecimento de indústrias, atividades agropecuárias e diversas cidades no nordeste de São Paulo. Atualmente, o nível do rio está em 60 centímetros, segundo a medição mais recente, ficando muito próximo do menor volume já registrado, de 57 centímetros, ocorrido em 2014.
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Reserva Jataí – Luiz Antônio
Localizada em Luiz Antônio (SP), a reserva Jataí é a maior área de cerrado do estado de São Paulo e é atualmente atingida por um incêndio de grandes proporções que permaneceu fora de controle por vários dias.
Essa reserva ecológica é um importante refúgio para espécies selvagens e também serve como área para a soltura de animais resgatados. Além disso, é uma das poucas áreas de mata nativa restantes no estado, desempenhando um papel crucial na preservação da biodiversidade local.
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Ribeirão Preto
Em 2024, Ribeirão Preto se tornou um símbolo da devastação causada pela seca e pelos incêndios. Ao longo dos quatro meses de estiagem, a cidade enfrentou uma série de incêndios que resultaram em manhãs cobertas por fumaça, fuligem e focos de fogo próximos a casas, estradas e áreas urbanas.
Esses eventos trouxeram graves consequências ambientais e de saúde pública, evidenciando os impactos severos da seca na região.
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