10 de outubro de 2024

‘Há racionamento de água e alguns postos já estão sem combustíveis’, diz sergipano que deixou residência por ameaça de Furacão Milton na Flórida

Segundo o Centro Nacional de Furacões, mais de 1 milhão de pessoas receberam ordens para sair de casa e procurar abrigo imediatamente. Furacão Milton
AP/Marta Lavandier
Sergipanos que moram no estado da Flórida, nos Estados Unidos, contaram ao g1 como a proximidade da chegada do furacão Milton impactou a rotina deles. A previsão é que o fenômeno chegue à costa da Flórida na madrugada desta quinta-feira (10), segundo o Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês). Mais de 1 milhão de pessoas receberam ordens para sair de casa e procurar abrigo imediatamente.
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VÍDEO: Tornados atingem a Flórida antes de chegada do furacão Milton
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Morador da cidade de Sant Petersburg, o universitário Pedro Libório disse que as aulas foram suspensas e que precisou deixar a casa onde mora.
“Eu tive que proteger a minha residência colocando lonas e sacos de areia para evitar a entrada de água, além de madeiras nas janelas para protegê-las dos fortes ventos”, disse.
O sergipano Pedro Libório mora nos EUA.
Arquivo Pessoal
Segundo ele, a busca por um lugar seguro começou no último domingo, quando foi para a cidade de Tampa, a cerca de 30 minutos de Sant Petersburg. E, na segunda, decidiu seguir para Orlando.
“Estou abrigado na casa de um amigo junto com outros colegas da universidade. Nos supermercados há racionamento de água com dois pacotes por pessoa. Além disso, alguns postos já estão sem combustíveis. Seguimos acompanhando as autorizações e rezando para que o impacto seja o menor possível”, disse.
A empresária e moradora da região de Tamba-Bay, Aline Nas, disse que permanece no prédio onde mora por estar em uma zona considerada segura pelas autoridades e com uma estrutura física preparada para suportar furacões.
A sergipana Aline Nas mora nos EUA.
Arquivo Pessoal
“ O nosso perigo é ficar sem água e sem energia, mas a gente se prepara fazendo estoque de água e comida, para aguentar alguns dias sem energia”, explicou.
Ela contou ainda que descartou a possibilidade de ir para outros estados dirigindo, por conta do grande movimento nas estradas . “As estradas ficaram muito cheias, com muito trânsito e a falta da gasolina é um problema. Então a gente preferiu não arriscar”, disse.
Piscina some com a proximidade de furacão Milton dos EUA
Reuters

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