Até agora, 4 pessoas já foram presas. Depois que as vítimas fechavam negócio, elas eram levadas para cartórios. Lá, os golpistas apresentavam documentos, manuais e notas fiscais, mas era tudo falso. Um dos carros apreendidos com a quadrilha
Jefferson Monteiro/TV Globo
Uma quadrilha suspeita de usar a internet para vender carros clonados e roubados foi alvo de uma operação nesta terça-feira (26). Até as 10h, 4 pessoas haviam sido presas em flagrante.
Dois homens foram detidos porque estavam com veículos roubados e com uma placa adulterada. A estimativa é de que a organização criminosa tenha lucrado R$ 1 milhão com o golpe.
Ao todo, os agentes do Ministério Público do Rio (MPRJ) e da Delegacia de Roubo e Frutos de Automóveis (DRFA) tinham como objetivo cumprir 5 mandados de busca e apreensão expedidos pela 29ª Vara Criminal da Capital.
A investigação apontou que os carros clonados e roubados eram colocados à venda em sites na internet. Depois que as vítimas fechavam negócio, elas eram levadas para cartórios. Lá, os golpistas apresentavam documentos, manuais e notas fiscais, mas era tudo falso.
Os mandados foram cumpridos em Vargem Grande, na Zona Oeste da capital; e em Petrópolis, na Região Serrana; São Gonçalo, na Região Metropolitana e em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
Em Vargem Grande, os policiais estiveram na casa de Marcos Paulo Freire Ramiro para cumprir um mandado de busca e apreensão.
Marcos Paulo Freire Ramiro foi preso em Vargem Grande
Reprodução
Durante as buscas, os agentes acharam um carro roubado com placa adulterada. Marcos foi preso em flagrante por receptação e adulteração de placa.
O carro, avaliado em quase R$ 300 mil reais, foi levado para a Cidade da Polícia e vai passar por perícia.
Já em Duque de Caxias, os policiais encontraram um carro roubado na casa de Paulo Vitor Rainha.
Paulo Vitor Rainha preso na Cidade da Polícia
Jefferson Monteiro/TV Globo
A constatação aconteceu após o automóvel passar por uma perícia. Levado para a sede da DRFA, Paulo Vitor recebeu voz de prisão.
A Justiça também determinou o bloqueio de bens dos investigados. O bando vai responder por receptação, adulteração de sinal (placa) e organização criminosa.