13 de outubro de 2024

‘Lista Suja’ do trabalho escravo tem 30 empregadores do Norte e Noroeste de MG

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mais de 290 pessoas foram resgatadas nas cidades do Norte e Noroeste de MG que fazem parte do g1 Grande Minas. Homens são resgatados em situação semelhante a trabalho escravo em plantação de milho em Santa Bárbara de Goiás
Ministério do Trabalho/Divulgação
Trinta dos 176 empregadores que fazem parte da “Lista Suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) são da região. Mais de 290 pessoas foram resgatadas nas cidades do Norte e Noroeste de MG que fazem parte do g1 Grande Minas. O levantamento reúne empresas que submeteram trabalhadores a condições análogas à escravidão (veja os nomes aqui).
Segundo o MTE, as atividades com o maior número de inclusões são: produção de carvão vegetal, a criação de bovinos, a extração de minerais e o cultivo de café e a construção civil. A Lista Suja é atualizada semestralmente.
“Durante a ação fiscal da Inspeção do Trabalho, são lavrados autos de infração para cada irregularidade trabalhista encontrada, que demonstram a existência de graves violações de direitos, e ainda auto de infração específico com a caracterização da submissão de trabalhadores a essas condições”, detalhou o MTE.
Após a emissão dos autos de infração, é aberto um processo, no qual os envolvidos têm o direito de apresentarem suas defesas. Com a conclusão do processo, os empregadores podem ter seus nomes incluídos na Lista Suja, onde poderão permanecer por até dois anos.
“Empregadores flagrados pela Inspeção do Trabalho submetendo trabalhadores a condições análogas à de escravidão podem firmar Termos de Ajustamento de Conduta ou acordos judiciais com a União e, assim, integrar uma segunda relação, denominada Cadastro de Empregadores em Ajustamento de Conduta, destinada àqueles que, embora flagrados cometendo a violação, assumem compromissos robustos de saneamento, reparação e efetiva prevenção da ocorrência do trabalho análogo ao de escravo.”
Denúncias sobre o trabalho escravo podem ser feitas pela internet.
Veja quantos trabalhadores foram resgatados em cada propriedade, há cidades que aparecem mais de uma vez porque irregularidades foram constatadas em mais de um local nesses municípios.
Rio Pardo de Minas – 10
Montezuma – 7
Buritizeiro – 6
Bonito de Minas – 23
Bocaiuva – 1
São João do Paraíso – 17
Rio Pardo de Minas – 5
Itamarandiba – 5
Francisco Dumont – 11
Januária 3
Januária 23
Unaí – 2
Montes Claros – 2
Lassance – 42
Januária – 13
São Francisco – 1
Jequitaí – 14
Claro dos Poções – 5
Lagoa dos Patos – 1
Montes Claros – 3
Mirabela – 2
Felício dos Santos – 2
Buenópolis – 31
Olhos D’água – 24
Matias Cardoso – 11
Lagoa dos Patos – 1
Minas Novas – 5
Lassance – 4
São Francisco – 4
Guaraciama – 14
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