12 de outubro de 2024

Artistas no Círio: ex-BBB Gleice vive a romaria pela 1ª vez e Aíla revela que vai este ano na corda para agradecer

Artistas acompanham o Círio e falam de fé, culinária da Amazônia e superação. Aíla, Gleice e Gerson Junior: artistas falam de fé no Círio
Psica/Divulgação
Na época do Círio, Belém recebe turistas de todo Brasil e de diversos países do mundo. Nesta sexta-feira (11), quando as romarias começam a mobilizar os fiéis, artistas estiveram reunidos em um trecho privilegiado para acompanhar as procissões: o edifício Manoel Pinto, localizado na avenida Nazaré. A ex-BBB Gleice Damasceno está entre as estreantes na experiência e veio à capital paraense acompanhar o Círio pela primeira vez.
Ex-BBB Gleice Damasceno vive seu primeiro Círio e come maniçoba pela primeira vez
“Eu nem sei explicar a emoção que eu estou sentindo nessa que é a maior manifestação de fé do Brasil. A energia que vibra na cidade é muita linda e eu espero curtis tudo. Eu cheguei e tomei tacacá logo no café da manhã! Agora tou curiosa para provar maniçoba. A culinária do Pará é a melhor o país”, diz.
Aila conta que pagará promessa à Nossa Senhora: “vou na corda do Círio”
Já a cantora e compositora paraense Aíla acompanha a procissão desde garota. Ainda adolescente, fez promessa à Nossa Senhora pedindo para passar no vestibular, e passou. Pagou a promessa em agradecimento, e este ano, revela que vai novamente acompanhar a procissão na corda. “Conquistei meu primeiro imóvel este ano, e ele fica onde a Santinha passa, na vendia Nazaré. Então é hora de agradecer”, diz a artista, também convidada do Psica de Nazaré, projeto que estreia este ano no Círio.
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O Psica de Nazaré é um grande encontro no Canto Coworking, transmitido ao vivo pela internet pelos âncoras Naieme e Jeff Moraes, duas estrelas da nova geração da música amazônida. No espaço, eles recebem convidados, artistas, pesquisadores, ativistas e influenciadores periféricos, pretos e indígenas, principalmente da região Norte, mostrando a confraternização, bate-papos, pocket shows e imersão gastronômica. A dupla vai mostrar ainda as histórias de fé dos romeiros, que serão acolhidos na tenda do Psica de Nazaré nas duas maiores procissões do Círio: a Trasladação, no sábado à noite, e a Grande Procissão, no domingo.
Almoço das matriarcas: Jeft e Gerson com Dona Lourdes (avó) e Maria Rita (mãe)
Liliane Moreira/Divulgação
O “Almoço das Matriarcas” abriu a programação na sexta-feira (11), com um banquete amazônico completo: maniçoba, pato no tucupi, arroz paraense, e outros pratos tradicionais preparados por mulheres chefas de cozinha do Pará. No sábado (12), a programação será em um barco que acompanhará a Romaria Fluvial, procissão ribeirinha que toma conta dos rios; e em seguida, um almoço especial na ilha do Combu.
O cantor Jeff Moraes; Zé Kaeté, influencer; e o rapper Don L na varanda do Psica
Liliane Moreira
No sábado e domingo, o Psica de Nazaré transmite da Trasladação e da Procissão do Círio, direto do Canto Coworking, esquina com vista privilegiada para as procissões do Círio de Nazaré, em um dos prédios mais icônicos de Belém, o Edifício Manoel Pinto da Silva. A celebração psiquenta terá shows de Layse, Íris da Selva e Luê, além dos mestres Manoel Cordeiro, Lourival Igarapé, Junior Soares e a mestra Nazaré Pereira.
Entre as participações confirmadas, estão os artistas visuais Santo, Gabriel Cardoso, Naré e Guilherme Tasrky; a galera da aparelhagem, David Sampler, Marcos Maderito e Keyla Gentil; o chef de cozinha amazônica Rubão e o músico LGBTQIAPN+ Aqno, entre muitos outros convidados.
“A edição do Festival Psica deste ano é especial, pois não estamos mais falando só do Pará, mas da Amazônia como um todo, e das Amazônias que atravessam as fronteiras da América Latina, portanto a Pan-Amazônia. Temos, como sempre, a cultura do tecnobrega, o carimbó, as aparelhagens presentes, mas temos também uma expansão bonita ao trazer os Bois de Parintins, a radiola do Maranhão, a cumbia do Peru, à arte jamaicana. Tudo isso, assim como o Círio de Nazaré, faz parte do imaginário cultural e popular que atravessa as nossas periferias que ficam nesse território chamado Belém do Pará”, detalha Gerson Junior, diretor do Festival Psica.

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