13 de outubro de 2024

Reunião discute impactos da seca no Baixo Amazonas e traça estratégias de ação em Santarém

Durante a reunião, foram destacados os principais desafios enfrentados pelas comunidades, como o isolamento devido à seca, a escassez de água potável e a necessidade urgente de serviços essenciais. Reunião com representantes da Defesa Civil Municipal de Santarém, da Defesa Civil do Estado e do Grupo de Apoio a Desastres( GADE)
Divulgação
Representantes da Defesa Civil Municipal de Santarém, oeste do Pará, Defesa Civil do Estado e do Grupo de Apoio a Desastres (GADE) se reuniram na Secretaria Regional do Baixo Amazonas na tarde de sexta-feira (11) para tratar dos graves problemas causados pela seca nos municípios da região. O encontro contou com a presença do secretário regional João Pingarilho e do prefeito de Santarém, Nélio Aguiar.
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Durante a reunião, foram destacados os principais desafios enfrentados pelas comunidades, como o isolamento devido à seca, a escassez de água potável e a necessidade urgente de serviços essenciais. A partir desse levantamento, será elaborado um plano estratégico para identificar as áreas mais afetadas, com o objetivo de definir um plano de ação eficiente para garantir suporte e assistência a esses municípios.
No Canal do Jari, localizado na região do Tapajós, em Santarém, diversos barcos estão encalhados devido ao esvaziamento do canal, que secou completamente, impossibilitando a navegação.
PSA / Reprodução / Instagram
A iniciativa busca mitigar os efeitos da seca e assegurar que as comunidades do Baixo Amazonas recebam a ajuda necessária para enfrentar essa crise ambiental.
Reunião em Brasília
No último dia 10, em Brasília (DF), o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, recebeu o prefeito Nélio Aguiar, e determinou que sejam implementadas medidas de assistência humanitária e acesso à água potável. Também participou da reunião o ministro das Cidades, Jader Filho.
Waldez Góes orientou que as equipes da Defesa Civil Nacional tomem iniciativas adaptadas às necessidades atuais das comunidades ribeirinhas.
“Em conjunto com o ministro Jader Filho, discutimos a necessidade de revisitar conceitos e normas nas portarias do ministério para adaptar os planos de trabalho a essa nova realidade que a Amazônia está vivendo. Não devemos responder às demandas dos prefeitos e governadores com base no regramento anterior porque algumas ações que eram vistas como ajuda humanitária, agora, podem ser entendidas como ações de restabelecimento”, afirmou o ministro Waldez.
Atualmente, 21 municípios do Pará estão com a situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal por causa da estiagem. Este é o primeiro passo para que haja liberação de recursos para implementação de medidas de socorro e assistência.
“O maior desafio em Santarém é o isolamento das comunidades. Sem a navegação, que garante a mobilidade das pessoas e o transporte de cargas, serviços essenciais ficam prejudicados. Para enfrentar esse problema, precisamos ofertar motobombas para instalar no rio Amazonas, quilômetros de mangueiras para bombear essa água e reservatórios de caixa d’água, além de montar uma estrutura de veículos”, destacou o prefeito Nélio Aguiar.
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