13 de outubro de 2024

Briga no trânsito e tiros na frente da família: polícia desvenda morte de corretor de imóveis em SC

Éder Rezini, de 40 anos, foi assassinado após ser perseguido pelo autor, que teve prisão preventiva decretada. Crime aconteceu em Tijucas, na Grande Florianópolis Eder Rezini, de 40 anos, foi morto na presença da família
Reprodução
Uma briga de trânsito, perseguição e um assassinato à queima-roupa na frente da família. Assim concluiu a Polícia Civil sobre os fatos que levaram ao homicídio do corretor de imóveis Éder Rezini, de 40 anos, morto no último sábado, dia 5 de outubro, na casa dos pais dele em Tijucas, cidade na Grande Florianópolis. O autor dos disparos, que se chegou a se apresentar na polícia três dias depois, teve a prisão preventiva decretada na sexta-feira (11) e é considerado foragido.
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No pedido de prisão, analisado e concedido pelo juiz Luiz Carlos Vailati Júnior, da Vara de Tijucas, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) detalha os acontecimentos que levaram à conclusão da investigação. O g1 não localizou a defesa do autor dos disparos, identificado como Tiago Vargas Pettirini.
Perseguição e morte
Na noite do crime, Éder havia ido ao supermercado. No trajeto, houve uma discussão com o suspeito por conta de uma manobra no trânsito, momento em que o criminoso, mesmo acompanhado da esposa e da filha de colo, seguiu a vítima, apontou a investigação.
Ao chegar na residência dos pais, Éder desceu do carro, retirou algumas sacolas com a ajuda da filha e foi abordado por Tiago. Sem chance de defesa, foi atingido por tiros, afirma o Ministério Público.
A mãe de Éder gritou para o assassino e pediu para que ele não disparasse mais, assim como a esposa do autor, mas não adiantou. Com a arma próxima ao peito da vítima, ele atirou mais de uma vez. Ensanguentado, Éder correu para dentro de casa e morreu nos braços da mãe, diante da filha e do sobrinho.
A mulher contou em depoimento que na hora de disparar, o motorista disse a Éder que ele “não fecharia mais ninguém [no trânsito]”.
Tiago se apresentou à polícia dois dias depois do homicídio e deu uma versão diferente, alegando que agiu em legítima defesa ao ser ameaçado com um facão ao questionar as atitudes de Eder enquanto condutor. O relato, no entanto, não se sustentou até o momento por falta de provas.
O inquérito foi finalizado e o Ministério Público pediu a prisão preventiva. O suspeito foi indiciado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo.
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