14 de outubro de 2024

Mulher que assassinou pais e conviveu com corpos por quatro anos é condenada à prisão perpétua

A prisão de Virginia McCullough foi feita somente no ano passado, quatro anos depois dos assassinatos. Mulher de 36 anos é condenada à prisão perpétua
Imagem: Reprodução YouTube / Sky News
Uma mulher de 36 anos foi condenada à prisão perpétua no Reino Unido, após matar os pais e esconder os corpos na casa em que viviam.
A sentença foi proferida pela Justiça inglesa na última sexta-feira (11). O juiz afirmou que, apesar de sintomas de distúrbios psicológicos apresentados por Virginia McCullough na época do crime, a sua culpabilidade não poderia ser reduzida.
🔎 O que aconteceu? O crime havia ocorrido na cidade de Essex, localizado na região sudeste da Inglaterra, em junho de 2019. Virginia McCullough envenenou o pai, John McCullough, de 70 anos, com um coquetel de remédios prescritos e esfaqueou a mãe, Lois McCullough, de 71.
Segundo os autoridades, a mulher britânica construiu uma “tumba improvisada” para o seu pai em um cômodo da residência. Depois, colocou o corpo da mãe em um saco de dormir, escondendo-o em um armário no andar superior da casa.
Mas a prisão de Virginia McCullough foi feita somente no ano passado — quatro anos depois dos assassinatos.
Durante a batida policial, registrada por câmeras corporais, a mulher confessa o crime com tranquilidade e chega a dizer aos agentes para “se animarem”, porque eles tinham conseguido pegar o “vilão”.
Manipulação dos pais e contração de dívidas
Segundo o Tribunal de Justiça de Essex, os assassinatos haviam sido planejados com três meses de antecedência.
Documentos coletados na residência mostram que a mulher usava os salários de aposentadoria e os cartões de crédito dos pais para assumir diversos gastos, tendo se beneficiado de cerca de £ 140 mil (um pouco mais de R$ 1 milhão).
Entre as dívidas, há mais de £ 20 mil em apostas online.
Virgina McCullough manipulava os pais a acreditarem que as dívidas haviam sido provocadas pela ação de golpistas, quando, na verdade, ela era a responsável pelo ato.
Segundo o juiz, as mentiras e o temor de ser descoberta a fizeram cometer o crime.
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