14 de outubro de 2024

Chuva abaixo da média faz aumentar os preços dos legumes e frutas nas feiras em Itapetininga

O relatório do departamento econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo destacou aumentos significativos em setembro, principalmente nos preços das frutas cítricas. Chuva abaixo da média faz aumentar os preços dos legumes e frutas nas feiras em Itapetininga
Reprodução/TV TEM
Os índices de chuva abaixo da média tem impactado diretamente o bolso do consumidor. Em Itapetininga (SP), quem está acostumado a comprar legumes e frutas nas feiras sentiu o aumento nos preços.
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Na barraca do Leandro Tanaka, os itens fresquinhos vem diretamente da propriedade rural. Aqui. Os clientes sabem disso, mas na hora de colocar a mão no bolso, muita gente prefere ir com calma. Segundo o feirante, a venda de frutas e legumes diminuiu nos últimos meses.
“A mercadoria varia de preço por causa do clima nosso, falta de água e encarece o produto. E variedade que passou de 50%, como pepino, abobrinha, começa a voltar e a demanda aumenta daí sobe bastante. Mandioca também deu aumento porque está faltando no comércio”.
Leandro é produtor rural e feirante em Itapetininga (SP).
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O relatório do departamento econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo destacou aumentos significativos em setembro, principalmente nos preços das frutas cítricas.
O preço do limão taiti, por exemplo, subiu quase 88% (87,9%).
A laranja pera teve um aumento de 16,3%.
Estiagem prolongada prejudica produtores rurais da região de Itapetininga
De acordo com a economista, Cláudia Meneguela, a explicação se deve a alguns fatores, entre eles a estiagem.
“A própria estiagem que contribui para a não-formação, por exemplo, de legumes, de frutas, também a entre safra, aumento do frete, aumento da gasolina, dos impostos, a gente tem lá fora alguns fatores que contribuem também, alguns conflitos, a Ucrânia com a Rússia, o pessoal que importa muito o fertilizante da Rússia, impacta aqui no nosso preço interno final para o consumidor”.
Mas, se por um lado alguns produtos tiveram reajuste, outros registraram queda. Foi o caso da batata-doce, que neste ano ficou 30% (30,4%) mais barata. Já a alface crespa está 17,3% mais em conta para o consumidor final.
Os índices de chuva abaixo da média tem impactado diretamente o bolso do consumidor
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