Na capital, Justiça Eleitoral fixou limite de gasto por candidato à prefeitura de até R$ 14,1 milhões no primeiro turno e mais R$ 5,6 milhões no segundo turno. Eduardo Pimentel (PSD) e Cristina Graeml (PMB) disputam o segundo turno da eleição 2024 em Curitiba.
Giuliano Gomes/PR Press
O limite de gastos fixado pela Justiça Eleitoral para o segundo turno na disputa à Prefeitura de Curitiba nas eleições municipais de 2024 é de R$ 5,6 milhões. No primeiro turno, o teto foi de R$ 14,1 milhões.
O g1 detalha a seguir quanto Cristina Graeml (PMB) e Eduardo Pimentel (PSD), que disputam o segundo turno na capital, declararam ter arrecadado e gastado até às 13h de domingo (13).
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Os valores estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são proporcionais ao número de habitantes e eleitores aptos a votar em cada cidade. Por lei, o limite é o mesmo adotado nas eleições municipais de 2016, corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Desde as eleições de 2016, empresas estão proibidas de financiar campanhas eleitorais. Hoje, as doações privadas só podem ser feitas por pessoas físicas e com a identificação do doador. As campanhas contam ainda com o financiamento público, por meio dos fundos partidário e eleitoral (Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o FEFC).
A prestação de contas de campanha é obrigatória, sob pena de o candidato não ser diplomado caso vença a eleição. O detalhamento das contas eleitorais de cada candidato está disponível no site da Justiça Eleitoral. Confira a seguir.
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Cristina Graeml (PMB)
Cristina Graeml (PMB) – candidata à Prefeitura de Curitiba
RPC
A candidata afirma ter escolhido não utilizar os fundos partidário e eleitoral para campanha e é o que mostra a prestação de contas declarada por ela no TSE.
Até 13 de outubro, às 13h, a candidata declarou ter arrecadado R$ 569.254,53 por meio de doações, sendo:
R$ 557.254,53 – 97,8% em recursos financeiros
R$ 12.000,00 – 2,1% em recursos estimáveis
Os recursos estimáveis são aqueles não recebidos em dinheiro, mas com representação de valores estimáveis em dinheiro, como automóveis utilizados para deslocamento durante a campanha, espaços cedidos para reuniões, ou ainda serviços prestados.
Até a última atualização desta reportagem, o total de despesas declarado por Graeml era de R$ 6.197,40. Os maiores gastos declarados foram em:
Locação/cessão de bens imóveis: R$ 6.000
Baixa de estimáveis – recursos de pessoas: R$ 6.000
Publicidade por materiais impressos: R$ 197,40
➡️Acompanhe os gastos de campanha da candidata
Eduardo Pimentel (PSD)
Eduardo Pimentel (PSD) – candidato à Prefeitura de Curitiba
Giuliano Gomes/PR Press
O total de valores recebidos para campanha do candidato foi R$ 12.426.884,19, sendo 95,26% do fundo eleitoral e 4,74% de outros recursos.
Até 13 de outubro, às 13h, Pimentel registrou:
R$ 12.386.884,19: 99,7% em recursos financeiros
R$ 40.000,00: 0,3% em recursos estimáveis
A declaração apresenta, ainda, as doações feitas para a candidatura. Segundo Pimentel, R$ 355.000,00 foram doados por pessoas físicas, enquanto R$ 12.071.884,19 vieram de doações dos partidos.
Até a última atualização desta reportagem, o total de despesas declarado era de R$ 12.295.322,50. Os maiores gastos declarados foram em:
Produção de programas de rádio, televisão ou vídeo: R$ 6.029.641,18
Publicidade por materiais impressos: R$ 1.254.961,14
Doações financeiras a outros candidatos/partidos: R$ 945.471,94
➡️Acompanhe os gastos de campanha do candidato
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