25 de outubro de 2024

Ex-prefeito é investigado por ocultação de patrimônio, sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro em MG

Operação “Highlander” busca desarticular esquema criminoso de sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Ex-prefeito de Perdizes, Triângulo Mineiro, é investigado e não teve o nome divulgado. Foi deflagrada na manhã desta terça-feira (15) a operação “Highlander”, do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), para desarticular um esquema criminoso de sonegação fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro em Perdizes. Nove mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
O nome da operação, segundo o MPMG, faz referência a um de seus principais alvos, que mesmo sendo apontado em diversas autuações fiscais e condenações continua exercendo influência política em Perdizes.
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A operação é do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos de Minas Gerais (CIRA-MG) e investiga suspeitos de participarem de um esquema para a ocultação do patrimônio milionário do ex-prefeito, que não teve o nome divulgado, o qual tem uma dívida tributária de cerca de R$ 30 milhões, além de condenações patrimoniais em ações cíveis e criminais.
Os mandados, expedidos pelo Juízo da Vara Única da Comarca de Perdizes, são contra cinco pessoas físicas, duas empresas e duas propriedades rurais situadas nos municípios de Perdizes e Santa Juliana.
Segundo o MP, o objetivo da operação é interromper o esquema e aprofundar as investigações pela apreensão e análise de documentos, em meio físico e digital. O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) está em curso na Promotoria de Justiça de Perdizes, com apoio da Coordenadoria Regional de Defesa da Ordem Econômica e Tributária (Caoet/Uberaba).
Segundo as investigações, o esquema criminoso incluiria: simulação de compra e venda de cabeças de gado; emissão de notas fiscais ideologicamente falsas; e ocultação de patrimônio do ex-prefeito, inclusive o controle de empresas, mediante a utilização de laranjas.
Participaram da operação 24 policiais militares, 28 auditores fiscais, um promotor de Justiça, além de servidores do MPMG.
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