Larissa Belchior Gallindo, de 27 anos, perdeu controle do veículo e entrou em área de mangue. De acordo com Marinha, ela não tinha habilitação de motonauta, necessária para pilotar veículo. Larissa Belchior Gallindo tinha 27 anos e estudava nutrição
Reprodução/Instagram
A estudante de nutrição Larissa Belchior Gallindo, de 27 anos, que morreu em um acidente com moto aquática, não tinha habilitação para pilotar o veículo, de acordo com a Marinha do Brasil. A informação foi confirmada ao g1 nesta quarta-feira (16).
Segundo investigações da Polícia Civil, a jovem perdeu o controle da direção e entrou com a moto aquática em uma área de mangue nas proximidades da praia de Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife.
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Além das investigações da Polícia Civil, a Marinha abriu um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para apurar o caso da estudante e saber se ela tinha habilitação. Isso porque, no Brasil, para conduzir um veículo como uma moto aquática e outras embarcações, é preciso ter uma habilitação de motonauta.
Ao g1, o capitão dos Portos de Pernambuco, o Capitão de Mar e Guerra Carlos Frederico Tojal do Vale, explicou que as regras para conseguir esta habilitação são semelhantes às de dirigir veículos terrestres ou, até mesmo, aeronaves: ter 18 anos, ser capaz e cumprir treinamento com aulas teóricas ministradas por escolas cadastras junto à Marinha.
A Carteira de Habilitação de Amador (CHA) tem validade de dez anos, devendo o condutor dirigir-se à Capitania para solicitar a renovação. Se a carteira vencer e ele demorar mais de cinco anos para renová-la, será preciso refazer todo o processo.
Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre este caso
Entenda o acidente
A colisão da moto aquática no mangue aconteceu no fim da tarde do domingo (13). A Larissa foi levada para o Hospital da Restauração (HR), localizado no bairro do Derby, na área central do Recife, mas não resistiu aos ferimentos.
A unidade de saúde informou que a vítima chegou ao hospital às 19h59 e morreu às 20h12, mas não divulgou outras informações sobre a paciente.
A Polícia Civil disse, em nota, que registrou o caso como “morte a esclarecer” e iniciou a investigação do acidente que provocou a morte da universitária.
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