Fernando Gonçalves conseguiu roer 108 pequis por dois anos seguidos e é o atual bicampeão da competição. Disputa será realizada durante o IV Festival do Pequi de Gurupi. Além da competição para saber quem rói mais caroços , o festival também vai contar com disputa entre pratos com pequi
Dvulgação/Universidade Federal do Tocantins
Quem é do cerrado provavelmente já ouviu a expressão “não vale um pequi roído”, usada para se referir negativamente a alguém ou alguma coisa. Só que para os participantes do Torneio de Roedores de Pequi cada fruto roído pode valer muito. O Fernando Gonçalves é o atual bicampeão da competição e pretende ir atrás o tricampeonato.
“Irei me dedicar para bater a marca e superar meu recorde. Esse ano será sem igual”, garantiu.
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A disputa faz parte do IV Festival do Pequi de Gurupi, que será realizado no campus da Universidade Federal do Tocantins (UFT) de 23 a 25 de outubro. Além da competição de roedores, o evento terá um festival gastronômico com várias receitas.
Para participar da disputa de roedor de pequi e do concurso de receitas é preciso se inscrever até o dia 18 de outubro. Veja como participar.
A Marcela Garcia, coordenadora de apoio à direção do campus de UFT em Gurupi, é uma das organizadoras da disputa explica que o desafio do pequi não é tão fácil como parece.
“O pequi é cozido somente com água e um pouco de sal, mas muito pouco. E esse pequi é disponibilizado para 10 competidores de cada gênero roerem. Quem conseguir roer mais em 10 minutos ganha”.
Na sua quarta edição, o Torneio de Roedores terá prêmio de R$ 1.500 para os primeiros colocados e R$ 800 para quem ficar em segundo. A disputa será realizada no dia 25 de outubro.
Fernando com com caroçoes de pequi que ele roeu
Reprodução/Prefeitura de Gurupi/Lino Vargas
Na última edição, na categoria feminina, a campeã roeu 88 caroços de pequi. Na categoria masculina, Fernando Gonçalves conseguiu o bicampeonato da competição roendo 108 pequis, o mesmo número da sua vitória na edição de 2022. Este é o atual recorde da competição.
Fernando garante que não faz nenhum preparo especial e que o talento para comer pequi avem de nascença.
“Assim, eu sempre falo que o tocantinense já nasce preparado [para comer pequi]. Então eu tenho esse preparo, estou muito ansioso, mas disposto”, comentou.
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Com tom divertido, festival tem como proposta a valorização do fruto que é tradicional no cerrado. “O objetivo é a valorização do pequi, já que na nossa sociedade não valoriza como ele merece, já que é uma fruta riquíssima”, explicou a coordenadora.
A competição entre os pratos, que obrigatoriamente precisam ter o pequi como base, será dividida em três categorias:
Melhor Comidinha Salgada ou Doce com Pequi
Melhor Prato Doce com Pequi
Melhor Prato Salgado com Pequi
Nas disputas gastronômicas os vencedores vão receber R$ 2.800 em cada categoria.
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*Arthur Girão é integrante do programa de estágio entre o Grupo Jaime Câmara e Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob supervisão de Patricio Reis.