17 de outubro de 2024

Policial militar reformado é suspeito de matar motociclista após briga de trânsito, em Campina Grande

Idoso de 77 anos confessou ter matado um motociclista no bairro Alto Branco, em 12 de outubro, após uma briga entre eles no trânsito. Josenildo Barbosa Pereira foi morto após uma briga de trânsito, em Campina Grande
Reprodução/TV Paraíba
Um policial militar reformado, de 77 anos, confessou à Polícia Civil ter matado um motociclista, identificado como Josenildo Barbosa Pereira, após uma briga de trânsito em 12 de outubro, no bairro do Alto Branco, em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Ele se apresentou à polícia e confessou o crime na quarta-feira (16).
De acordo com as investigações da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Campina Grande, o idoso foi identificado e na presença de seu advogado, confessou a autoria dos disparos de arma de fogo, mas alegou que teria agido em legítima defesa, após uma briga de trânsito com a vítima.
“Teria discutido com a vítima numa breve discussão, ele alega que trafegava pela principal do bairro da Conceição, e a vítima teria xingado ele. Cerca de 100 metros depois, em sua motocicleta, [a vítima] teria feito um movimento brusco, fechou o carro dele, e nessa fechada do veículo passou a xingar o suspeito, que estava com essa arma, sacou essa pistola e acertou os dois disparos de arma de fogo”, explicou o delegado Ramírez São Pedro.
Arma de fogo entregue pelo idoso e que pode ter sido usada no crime que matou Josenildo, em Campina Grande
Reprodução/TV Paraíba
O advogado da vítima, Vanderley Barreto, explicou que o policial militar reformado agiu em legítima defesa, que ele não tem problemas anteriores com a Justiça e que o idoso se apresentou voluntariamente à polícia para confessar o crime.
A arma do crime, uma pistola calibre 380, com carregador e munições, foi apresentada pelo idoso e apreendida na delegacia, e será encaminhada para exames periciais de confronto balístico.
O inquérito policial será encaminhado à Justiça, para análise dos fatos pelo Ministério Público. O policial militar reformado foi ouvido e liberado, e o caso ainda está sendo investigado.
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