Vítima pediu para que suspeitos parassem de acelerar moto em frente ao posto de combustíveis, quando foi atingida por uma cabeçada. Frentista haitiano é agredido enquanto trabalhava em posto, em Curitiba
Um frentista de 40 anos, que é haitiano, foi agredido por dois homens enquanto trabalhava em um posto de combustíveis no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. As agressões foram registradas por câmeras de segurança do estabelecimento. Veja acima.
O caso aconteceu na madrugada de segunda-feira (25). A vítima contou que os suspeitos teriam acelerado uma moto, e ficaram irritados quando ele pediu para que parassem, o que não aconteceu.
✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp
✅ Siga o canal do g1 PR no Telegram
As imagens mostram os dois homens se aproximando do frentista, que é atingido por uma cabeçada. Em seguida, eles fogem.
Em entrevista à RPC, o homem disse que também foi alvo de racismo pelos agressores.
“Daí me xingaram: “Seu macaco”, não sei o que…”Você acha que tá na sua terra pra você me mandar, pra me dar ordem?” Aí falaram: “A gente já vai voltar dar um fim em você, a gente vai matar você”.
Em nota, a direção do posto informou que ofereceu “medidas imediatas de suporte e segurança ao colaborar, incluindo a possibilidade de transferência para outro posto da rede ou ajuste de horário”, e que repudia veementemente “qualquer forma de violência, assédio ou discriminação”.
Frentista é agredido enquanto trabalhava, em Curitiba
Sindicatos se posicionam
Em nota conjunta, o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná (Paranapetro) e o Sindicato dos Frentistas de Curitiba (Sinpospetro) condenaram a violência contra o profissional agredido.
Vítima foi atingida por cabeçada enquanto trabalhava, em Curitiba (PR)
Reprodução
Conforme a manifestação, as entidades afirmaram que estão atuando “em parceria no sentido de demandar medidas concretas das autoridades públicas para coibir casos como estes”.
Vítima fez B.O.
O frentista registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) na delegacia pelas agressões sofridas.
A Polícia Civil foi procurada pela RPC, mas ainda não deu retorno. O g1 tenta contato.
Mais assistidos do g1 PR
Leia mais em g1 Paraná.