17 de outubro de 2024

Duas cidades do Amapá aparecem em ranking de piores lugares para se viver no país

Índice de Progresso Social (IPS) é uma métrica que mede o bem-estar das populações com base em resultados sociais e ambientais. Oiapoque e Pracuúba estão na relação das 20 piores cidades. Centro de Oiapoque, no extremo norte do Amapá
Maksuel Martins/GEA
As cidades de Oiapoque e Pracuúba apareceram na relação das 20 piores cidades para se viver no país. O Índice de Progresso Social (IPS), desenvolvido pela organização Social Progress Imperative (SPI), é uma métrica que mede o bem-estar das populações com base em resultados sociais e ambientais, ao invés de focar em indicadores econômicos tradicionais.
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O IPS Brasil 2024 avalia a qualidade de vida sob diversas perspectivas, que permitem a comparação entre municípios, estados e regiões.
Também são analisadas as condições e meios para a população prosperar, e os indicadores são levados em consideração nos cálculos. As notas variam de 0 a 100, e quanto maior a média, melhores são as condições apresentadas.
Pracuúba ocupa a 18ª pior posição no ranking
Prefeitura de Pracuúba/Divulgação
No ranking das capitais, Macapá ficou na penúltima colocação, à frente apenas de Porto Velho (RO).
As 20 piores cidades do Brasil em 2024, segundo o IPS:
Uiramutã, RR – 37,63
Alto Alegre, RR – 38,38
Trairão, PA – 38,69
Bannach, PA – 38,89
Jacareacanga, PA – 38,92
Cumaru do Norte, PA – 40,64
Pacajá, PA – 40,70
Uruará, PA – 41,26
Portel, PA – 42,23
Bonfim, RR – 42,27
Anapu, PA – 42,30
Oiapoque, AP – 42,46
Pauini, AM – 42,63
Nova Nazaré, MT – 42,78
São Félix de Balsas, MA – 43,05
Feijó, AC – 43,11
Amajari, RR – 43,38
Pracuúba, AP – 43,50
Gaúcha do Norte, MT – 43,53
Santa Rosa do Purus, AC – 43,78
Índice de Progresso Social (IPS)
Criado pelo professor Michael Porter, da Harvard Business School, o IPS surgiu há dez anos para avaliar o progresso a partir de dados sociais e ambientais, excluindo critérios econômicos. A metodologia foca nos resultados gerados, não no investimento realizado, o que ajuda na elaboração de políticas públicas.
Para a realização da edição 2024, 53 indicadores nacionais foram utilizados. Entre eles estão dados de fontes oficiais e de institutos de pesquisa, como DataSus, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Neste ano, o Brasil ficou na 67ª posição no ranking global do IPS, uma queda significativa em relação à 46ª posição do início do acompanhamento, em 2014.
Critérios de avaliação
O IPS avalia os municípios por três grandes grupos:
Necessidades Humanas Básicas: Inclui nutrição, saúde, moradia e segurança.
Fundamentos do Bem-Estar: Como acesso ao conhecimento, comunicação e saúde ambiental.
Oportunidades: Foca em direitos individuais, inclusão social e educação superior.
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