Governo montou operação para a segunda etapa do pleito municipal, que ocorre em 51 municípios. Conforme o Ministério da Justiça, um eleitor foi preso por propaganda irregular. Polícia Federal investiga crimes eleitorais
PF/Divulgação/Arquivo
A Polícia Federal divulgou um balanço parcial que aponta que, até as 10h deste domingo (27), 11 pessoas foram detidas por suposta prática de crimes eleitorais neste segundo turno das eleições municipais.
A PF não detalhou, contudo, quais foram os crimes cometidos e em quais cidades as ocorrências foram registradas.
Até a última atualização desta reportagem, um veículo estimado em R$ 57 mil foi apreendido pelos agentes de segurança em Campina Grande (PB).
Ainda conforme a PF, foram abertos dois inquéritos policiais e um termo circunstanciado foi assinado no Maranhão, na Paraíba e em Tocantins.
33 milhões de eleitores estão apto a votar
Segundo levantamento do Ministério da Justiça um eleitor foi preso por propaganda irregular. O local em que a prisão foi efetuada também não foi especificado.
Estes foram os primeiro balanços divulgados pelo governo federal sobre este domingo de votação em 51 municípios brasileiros.
Para fiscalizar as eleições municipais e garantir a segurança do pleito, o governo montou uma operação especial, que envolve PF, Polícia Rodoviária Federal, Exército e forças de segurança estaduais.
Segundo o Ministério da Justiça, mais de 23 mil agentes foram mobilizados para atuação neste segundo turno.
Justificativas de ausência
Cármem Lúcia vota em Belo Horizonte
De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 180.954 pessoas justificaram as ausências nas urnas até as 9h no Brasil. No exterior, o número de justificativas foi 14.224 mil até as 7h30 deste domingo.
As justificativas podem ser feitas pelo aplicativo e-Título até as 17h e também nos postos de justificativa para quem está no Brasil.
As informações sobre os postos de justificativa podem ser obtidas nos portais de cada Tribunal Regional Eleitoral.
‘Domingo de alegria democrática’, diz Cármen Lúcia
A presidente do TSE, Cármen Lúcia, votou em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais – estado em que a magistrada nasceu.
Em entrevista, ela disse esperar que este domingo seja um dia de “alegria democrática”, sem violência e com os eleitores exercendo o direito ao voto. Ela também agradeceu a colaboração de juízes e mesários que atuam neste segundo turno e destacou a cobertura do processo eleitoral pela imprensa.
“Como nós sempre dizemos: sem um judiciário independente e uma imprensa livre a democracia não acontece. E a gente quer que no Brasil ela aconteça sempre”, declarou.