Conquistas ao longo dos anos incluem o reconhecimento por parte de diversas instituições, como a Câmara de Vereadores, a OAB, a Assembleia Legislativa e a Polícia Militar. Casa Azul em Santarém
Dominique Cavaleiro/GloboEsporte.com
Em Santarém, oeste do Pará, a Casa Azul realiza a 7ª Edição do Orgulho Autista, um evento mundialmente celebrado no dia 18 deste mês. Este ano, a comemoração em Santarém vai ocorrer na quinta-feira (13), às 18h, no auditório da Casa da Cultura, em parceria com a Prefeitura.
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Segundo o coordenador da Casa Azul, Marlon Azevedo, o evento terá formato de espetáculo e vai contar com atividades culturais como música, dança, poesia e contação de histórias, incentivando as habilidades e talentos das pessoas com autismo.
Este ano, a Casa Azul, primeiro centro especializado da região, completa sete anos de existência. Uma equipe composta por pedagogos, psicólogos, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e advogados vem ao longo dos anos oferecendo serviços às pessoas com TEA.
“O principal objetivo do Orgulho Autista é mostrar para a sociedade que pessoas com autismo não são doentes, mas sim que possuem características próprias que trazem desafios e recompensas. Queremos que a comunidade veja as diversas habilidades e potencialidades de nossos usuários, promovendo a inclusão e o reconhecimento dessas pessoas na sociedade.” ressaltou Marlon Azevedo.
Além do atendimento clínico e terapêutico, a Casa Azul oferece um ambiente de suporte para as famílias, promovendo escutas psicológicas, oficinas e atividades que incentivam o compartilhamento de experiências e conhecimentos.
Ainda de acordo com o coordenador, Marlon Azevedo, a Casa Azul também é um importante campo de estágio, pesquisa e extensão para estudantes e profissionais que desejam realizar trabalhos acadêmicos, pesquisas para mestrado e doutorado, ou mesmo escrever livros e artigos científicos. Isso ajuda a ampliar o conhecimento sobre o autismo e suas complexidades.
Um dos maiores desafios da instituição atualmente é a estabilidade da equipe multidisciplinar, composta integralmente por voluntários.
“Nosso maior gargalo é fidelizar uma equipe sólida, já que muitos voluntários acabam deixando a instituição para buscar empregos remunerados”, comentou Marlon.
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