A pesquisa perguntou sobre a importância do vice na escolha do voto e o conhecimento do eleitor de cada candidato sobre o vice da chapa. Urna eletrônica utilizada nas eleições do Brasil
Antonio Augusto/Secom/TSE
Cerca de 8 em cada 10 eleitores de Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo desconhece o nome do vice do candidato escolhido para votar a prefeito na eleição municipal de 2024.
Os dados são de pesquisas Quaest divulgadas na segunda-feira (30). A eleição é no domingo (6).
Além de perguntar aos eleitores se eles conheciam os vices, há também aqueles que dizem saber os nomes, mas erram quando questionados.
Os números mostram que:
Belo Horizonte: 83% não sabem ou erram o nome do vice;
Recife: 91% não sabem ou erram o nome do vice;
Rio de Janeiro: 89% não sabem ou erram o nome do vice;
São Paulo: 77% não sabem ou erram o nome do vice.
Veja os números nas quatro cidades:
São Paulo
Segundo o levantamento:
❓ 72% não sabem o nome do vice;
✅ 23% sabem e acertam o nome do vice;
❌ 5% dizem que sabem, mas erram o nome do vice.
A pesquisa mostra ainda o quanto os eleitores de cada candidato conhecem seus vices.
➡️ 66% dos eleitores de Guilherme Boulos (Psol) acertaram o nome de Marta Suplicy (PT); 33% não souberam responder e 1% errou o nome. A margem de erro é de 5 pontos;
➡️ 9% dos eleitores de Pablo Marçal (PRTB) acertaram o nome de Antônia de Jesus (PRTB); 81% não souberam responder e 10% erraram o nome. A margem de erro é de 5 pontos;
➡️ 9% dos eleitores de Tabata Amaral (PSB) acertaram o nome de Lúcia França (PSB); 84% não souberam responder e 7% erraram o nome. A margem de erro é de 8 pontos;
➡️ 5% dos eleitores de Ricardo Nunes (MDB) acertaram o nome do coronel Mello Araújo (PL); 91% não souberam responder e 4% erraram o nome. A margem de erro é de 5 pontos.
Em São Paulo, 51% dos eleitores disseram que o cargo de vice importa muito para decidir o voto, enquanto 14% disseram que importa pouco e 33% disseram que não importa. Não sabem ou não responderam, somam 2%.
A margem de erro geral da pesquisa é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Rio de Janeiro
Segundo o levantamento:
❓83% não sabem o nome do vice;
✅11% sabem e acertam o nome do vice;
❌ 6% dizem que sabem, mas erram o nome do vice.
O conhecimento de cada eleitor:
➡️ 17% dos eleitores de Alexandre Ramagem (PL) acertaram o nome de Índia Armelau (PL); 76% não souberam responder e 7% erraram o nome. A margem de erro é de 7 pontos;
➡️ 8% dos eleitores de Eduardo Paes (PSD) acertaram o nome de Eduardo Cavaliere (PSD); 87% não souberam responder e 5% erraram o nome. A margem de erro é de 4 pontos;
No Rio de Janeiro, 43% dos eleitores disseram que o cargo de vice importa muito para decidir o voto, enquanto 15% disseram que importa pouco e 39% disseram que não importa. Não sabem ou não responderam, somam 3%.
A margem de erro geral da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Belo Horizonte
Segundo o levantamento:
❓83% não sabem o nome do vice;
✅14% sabem e acertam o nome do vice;
❌3% dizem que sabem, mas erram o nome do vice.
O conhecimento de cada eleitor:
➡️ 25% dos eleitores de Bruno Engler (PL) acertaram o nome de Coronel Claudia (PL); 70% não souberam responder e 5% erraram o nome. A margem de erro é de 8 pontos;
➡️ 21% dos eleitores de Fuad Noman (PSD) acertaram o nome de Álvaro Damião (União Brasil); 75% não souberam responder e 4% erraram o nome. A margem de erro é de 7 pontos;
➡️ 6% dos eleitores de Duda Salabert (PDT) acertaram o nome do Professor Francisco Foureaux (PDT) e 94% não souberam responder. A margem de erro é de 11 pontos;
➡️ 4% dos eleitores de Mauro Tramonte (Republicanos) acertaram o nome de Luisa Barreto (Novo), 94% não souberam responder e 2% erraram o nome. A margem de erro é de 5 pontos.
Na capital mineira, 54% dos eleitores disseram que o cargo de vice importa muito para decidir o voto, enquanto 11% disseram que importa pouco e 34% disseram que não importa. Não sabem ou não responderam, chega a 1%.
A margem de erro geral da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Recife
Segundo o levantamento:
❓86% não sabem o nome do vice;
✅9% sabem e acertam o nome do vice;
❌5% dizem que sabem, mas erram o nome do vice.
O conhecimento de cada eleitor:
➡️ 16% dos eleitores de Gilson Machado (PL) acertaram o nome de Leninha Dias (PL); 76% não souberam responder e 8% erraram o nome. A margem de erro é de 12 pontos;
➡️ 8% dos eleitores de João Campos (PSB) acertaram o nome de Victor Marques (PCdoB); 87% não souberam responder e 5% erraram o nome. A margem de erro é de 4 pontos.
No Recife, 51% dos eleitores disseram que o cargo de vice importa muito para decidir o voto, enquanto 12% disseram que importa pouco e 35% disseram que não importa. Não sabem ou não responderam, somam 2%.
A margem de erro geral da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
Metodologia
Belo Horizonte – A Quaest, contratada pela Globo, realizou 1.002 entrevistas com eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número MG-09740/2024.
Recife – A Quaest, contratada pela Globo, realizou 900 entrevistas com eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número PE-04873/2024.
Rio de Janeiro- A Quaest, contratada pela Globo, realizou 1.140 entrevistas com eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número RJ-00566/2024.
São Paulo – A Quaest, contratada pela Globo, realizou 1.800 entrevistas com eleitores de 16 anos ou mais entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número SP-01233/2024.