Curta-metragem do cineasta Alisson Resende gira em torno de um banco de madeira situado em uma casa no alto de uma montanha. ‘Todas as formas de amor são válidas e merecem respeito’, disse. Filme foi apresentado ao público nesta semana em Divinópolis
Arilda Drumond/Divulgação
Com apenas três dias de lançamento oficial, o filme “A Nossa História de Amor”, venceu o prêmio de Melhor Filme LGBTQIA+ no festival New York International Film Awards.
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A obra, dirigida pelo cineasta de Divinópolis, Alisson Resende, conquistou o júri com a sensível abordagem sobre amor e identidade.
Emocionado com o reconhecimento, Alisson celebrou a conquista, recebida no dia 6 de outubro.
“É inacreditável ver o nosso trabalho sendo valorizado dessa forma, internacionalmente. Não consigo nem acreditar”.
A Nossa história de Mor venceu como melhor filme LGBT
Reprodução/Redes Sociais
A produção narra a história de amor entre dois homens. Para diretor, é uma celebração do amor em sua forma mais pura e universal, sem limitações impostas por barreiras ou gêneros.
“O filme explora o sentimento em sua plenitude e diversidade. Não existe uma única forma correta de amar. Todas as formas de amor são válidas e merecem respeito”.
Com roteiro original, este é o sétimo filme de Resende. O elenco conta com o ator divinopolitano Arthur Jacques, o carioca Alê e o belorizontino Carlos Nunes.
Curta ‘A Nossa História de Amor’ é lançado em Divinópolis
A trama gira em torno de um banco de madeira situado em uma casa no alto de uma montanha. A narrativa ganha vida quando um dos personagens encontra um diário e começa a ler as memórias de um amor vívido.
“O filme foi gravado em uma comunidade rural, na casa do Túlio Mourão, que Milton Nascimento já frequentou. E a trilha sonora do filme é assinada pelo músico e compositor Gê Lara. Tudo é muito especial”, comentou o diretor.
Ainda segundo Resende, com cuidado desde a pré-produção até a finalização, o curta-metragem quer transmitir ao público uma mensagem única: o amor em suas mais variadas formas.
A produção foi realizada através da Lei de Incentivo Paulo Gustavo, do Governo Federal, com execução a nível municipal. Esta é a primeira vez que o cineasta recebe financiamento federal para um projeto. Os seis filmes anteriores foram realizados de forma independente.
O filme será disponibilizado em breve, na internet em três versões acessíveis: em Libras, com audiodescrição e legenda descritiva.
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