Crime aconteceu em Ponte Alta do Tocantins. Suspeito nega as acusações e teve a prisão revogada para responder ao processo em liberdade. Mulher foi morta a facadas em Ponte Alta do Tocantins
Arquivo Pessoal
O acusado de matar a jovem Patrícia Batista Florêncio, de 24 anos, com uma facada no coração vai a júri popular. O suspeito mantinha um relacionamento com a vítima e teria cometido o crime na frente da filha dela, de apenas seis anos de idade. Ele nega as acusações.
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O crime aconteceu em outubro de 2023, em Ponte Alta do Tocantins, após uma discussão do casal. A Polícia Militar relatou que o acusado foi encontrado horas depois do crime, numa região de mata, e capturado com a ajuda de moradores que usaram motocicletas para ajudar a realizar o cerco, pois no local não era possível entrar com a viatura.
O g1 tenta contato com a defesa dele.
O suspeito de feminicídio, de 32 anos, estava preso na Unidade Prisional de Porto Nacional desde então. Mas teve a prisão revogada pelo juiz Jorge Amâncio de Oliveira, da 1ª Escrivania Criminal de Ponte Alta. O juiz entendeu que, com o fim da fase de coleta de provas, o homem não representa perigo à ordem pública.
Ele deve responder ao processo em liberdade, com medidas cautelares. Em audiência realizada em abril, ele negou a autoria do crime. Na versão dele a própria Patrícia teria pegado a faca e desferido o golpe contra si mesma, após uma discussão na casa do irmão dela.
Segundo o suspeito, o irmão teria oferecido uma bebida para Patrícia e ele pediu que não bebesse, pois quando a companheira bebia acordava doente do estômago no dia seguinte.
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O acusado contou que a mulher reagiu mal e disse que beberia porque a bebida era do irmão e não do companheiro. Ao chegar em casa, segundo o relato dele, a mulher pegou a faca e se matou. Ele disse que por isso foi encontrado pelo vizinho com a companheira no colo e só decidiu sair do local após orientação de parentes.
Para o juiz, a materialidade comprovada por exame pericial cadavérico e os indícios de autoria a partir de testemunhas indicam a possibilidade do acusado ser o autor do crime. O juiz manteve as qualificadoras de feminicídio e recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima.
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