Fernando Inácio Andrade foi condenado por homicídio qualificado. Hannan Silva morreu após ser estrangulado na Praça Rocha Pombo, em outubro de 2019. Hannan José da Silva foi morto em uma praça de Londrina
Reprodução/RPC
O réu Fernando Inácio Andrade foi condenado a 13 anos de prisão pelo assassinato do jovem Hannan Silva. A condenação foi na quinta-feira (4).
Em 2020, Fernando chegou a ser condenado a 20 anos de prisão, mas o júri foi anulado.
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O crime aconteceu em 2019. Na época, vítima e réu tinham 21 anos.
No novo julgamento, Fernando foi condenado por homicídio qualificado, asfixia e furto.
A defesa de Fernando avaliou que a nova decisão é um avanço em comparação ao julgamento anterior, mas que ainda vai analisar a sentença para avaliar a possibilidade de recurso. A RPC tenta contato com a defesa da família de Hannan Silva.
Como foi o crime
Fernando Inácio Andrade foi condenado pela morte de Hannan Silva
Reprodução
Em 22 de outubro de 2019, Hannan saiu do trabalho e, segundo testemunhas, foi andando para casa. Como ele não chegou, a família registrou um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento.
O corpo dele foi encontrado por uma pessoa em situação de rua na Praça Rocha Pombo, horas depois. O Instituto de Criminalística concluiu que a causa da morte foi estrangulamento.
Câmeras de monitoramento da Guarda Municipal registraram o crime e, com essas informações, prenderam Fernando Andrade horas depois.
O réu foi preso e confessou o crime. O celular de Hannan, que valia R$ 700, foi encontrado com o acusado.
Processo
Em depoimento à Justiça, Fernando alegou ser dependente químico e sustentava o vício fazendo programas na praça. Afirmou que se defendeu durante uma briga durante um programa que fazia com Hannan. Disse ainda que não tinha intenção de matar e que não se lembrava de ter roubado o celular.
Segundo a polícia, Fernando deu um golpe chamado de ‘mata-leão’ para imobilizar a vítima e usou uma corda, que era da mochila de Hannan, para estrangular o jovem.
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