Marcos Amaro da Silva foi julgado por um júri popular nessa segunda (2) e condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. Defesa vai recorrer. Crime ocorreu em abril do ano passado. Marcos da Silva confessou que matou a vítima em abril do ano passado
Arquivo/Polícia Civil
O trabalhador rural Marcos Amaro da Silva foi condenado a 27 anos de prisão em regime inicial fechado pela morte do produtor rural Josimar Oliveira dos Santos, de 50 anos, na zona rural de Xapuri, interior do Acre. A vítima foi morta com uma facada no peito durante sua festa de aniversário.
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O júri popular de Marcos ocorreu nessa segunda-feira, 2, na Comarca de Xapuri. O juiz Luís Gustavo Alcaide Pinto negou ao acusado o direito de recorrer da decisão em liberdade.
Ao g1, a defesa disse que vai recorrer por acreditar que a pena foi além do devido, ‘visto isto estão sendo analisados os fundamentos para que seja impetrado recurso junto ao Tribunal de Justiça do Acre’.
Marcos da Silva foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa.
Josimar Oliveira dos Santos foi morto durante a festa do próprio aniversário
Arquivo pessoal
A vítima ainda foi socorrida, mas chegou sem vida no hospital da cidade. Conforme o processo, Marcos não conhecia a vítima e foi chamado por outra pessoa convidada da festa.
Ainda segundo a defesa, o acusado confessou o crime e alegou estar sob efeito de bebidas alcóolicas no momento do crime. Ele contou também que não teve uma motivação específica para desferir a facada no aniversariante.
O crime ocorreu em uma fazenda no Assentamento Tupá, que fica a 42 quilômetros da cidade, em abril do ano passado.
Prisão
Marcos da Silva foi preso cerca de nove dias após o crime e, além dele, também foram presos Márcio Amaro da Silva e Antônio Felipe dos Santos, irmãos dele, e o amigo Fabiano Silva de Lima, suspeitos de ter ajudado o acusado a fugir do local do crime.
Na época, foi levantada a suspeita de que ele teria mandado matar o produtor rural. Os quatro suspeitos tiveram a prisão em flagrante convertida em preventiva. O Ministério Público do Acre (MP-AC) pediu que fosse concedida liberdade provisória ao trio que ajudou o acusado na fuga.
Ainda conforme a defesa, no decorrer das investigações ficou comprovado que os parentes e amigo do acusado não tiveram participação no crime e eles não foram a júri.
Além disso, Marcos da Silva confessou que agiu sozinho.
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