25 de fevereiro de 2025

Acusado de participar de assassinato dentro de restaurante em Palmas é condenado a 12 anos de prisão


Jhonnata de Lima Cardoso, de 20 anos, teria ajudado comparsa a matar Wesley Dias Carvalho e ainda ficou ferido durante o crime. Réu terá que pagar indenização de R$ 100 mil aos parentes da vítima. O sangue da vítima ficou espalhada pelo restaurante
Djavan Barbosa/Jornal do Tocantins

Jhonnata de Lima Cardoso, de 20 anos, foi condenado a 12 anos, sete meses e sete dias de prisão por envolvimento na morte de Wesley Dias Carvalho, aos 37 anos. O crime aconteceu dentro de um restaurante de Palmas. Na época, o réu ficou ferido durante o crime e acabou sendo preso na Unidade de Pronto Atendimento (UPA Sul).
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A vítima foi abordada no estabelecimento que fica na quadra ASR-SE 15 (112 Sul), no dia 2 de junho de 2023. Wesley trabalhava no local e Jhonnata teria ajudado um comparsa que efetuou os tiros.
A Defensoria Pública do Estado do Tocantins, que atuou na defesa do réu, informou que não comenta decisões da Justiça envolvendo julgamento de pessoas assistidas, mas destacou que todas as pessoas têm direito à defesa, como prevê a Constituição Federal. Sentença cabe recurso ao Tribunal de Justiça.
No Tribunal do Júri que ocorreu nesta segunda-feira (24), em Palmas, o Ministério Público do Estado (MPTO) pediu a condenação condenação do réu por homicídio qualificado mediante dissimulação ou outro recurso que dificultou a defesa de Wesley, teses aceitas pelo Conselho de Sentença.
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O processo ainda apontou, que no dia do crime, Jhonnata tinha como função ver se Wesley estava armado e se passar como cliente do restaurante para distraí-lo. Durante o julgamento, o próprio réu confessou como atuou no dia do crime.
Mesmo não tendo efetuado os disparos, os jurados consideraram que a participação dele não foi de menor importância no crime. Ele chegou a ficar ferido com os tiros por isso foi para a UPA, onde pessoas o reconheceram e chamaram a polícia.
A sentença é do juiz Cledson José Dias Nunes, da 1ª Vara Criminal de Palmas, que determinou que o réu não poderá recorrer em liberdade. Além da pena de mais de 12 anos de reclusão em regime fechado, foi fixada uma indenização mínima, a título de danos morais, de R$ 100 mil, que deverá ser paga aos familiares da vítima.
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