De acordo com decisão, menina chegou a trabalhar durante a madrugada em um evento de pôquer. Defesa negou assédio e disse que não tinha ciência sobre idade. Cidade de Caldas Novas, Goiás
Reprodução/Prefeitura de Caldas Novas
A Justiça determinou que um bar em Caldas Novas, no sul do estado, indenize uma adolescente de 15 anos no valor de R$ 40 mil. Segundo a decisão, além de a menor ter prestado serviços em um ambiente inadequado, ela também foi vítima de assédio sexual por parte de um supervisor. Cabe recurso da decisão.
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O g1 entrou em contato, por e-mail enviado às 15h30 de terça-feira (8), com o bar. No entanto, não houve retorno até a última atualização do texto. A reportagem entrou em contato, via redes sociais, com o advogado do estabelecimento, mas não obteve resposta.
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A decisão estipula que R$ 20 mil são referentes a danos morais, e os outros R$ 20 mil, por assédio sexual. No documento, a defesa negou as alegações de assédio sexual e afirmou que a mãe da adolescente omitiu a idade da filha, que trabalhava como freelancer.
Conforme a decisão, a adolescente trabalhou como garçonete no bar de setembro de 2022 a janeiro de 2023. De acordo com o documento, ela chegou a trabalhar durante a madrugada em um evento de pôquer.
Uma das testemunhas afirmou que o chefe da adolescente disse que ela era “linda” e que se iria se “casar com ela”, mesmo ciente da idade dela. Segundo a testemunha, ele frequentemente fazia esses comentários às garçonetes.
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