21 de setembro de 2024

Advogada é presa no Aeroporto de Manaus suspeita de transportar arraias vivas

Segundo a PF, a capital é um ponto intermediário onde as arraias recebiam oxigênio e depois eram despachadas para o exterior. Arraias foram encontradas vivas, em três caixas de isopor, no Aeroporto Internacional de Manaus.
Divulgação/PF
A Polícia Federal prendeu, em flagrante, uma advogada, na noite de quinta-feira (4), por tentar despachar 14 arraias vivas, em três caixas de isopor, no Aeroporto Internacional de Manaus. A advogada, segundo a PF, iria embarcar para São Paulo, a fim de vender os animais pela internet.
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Na ocasião, a suspeita foi levada para sede da Polícia Federal e será ouvida. Além dos agentes federais, houve também o apoio da Receita Federal e do Ibama.
Segundo informações preliminares, a advogada teria declarado no processo de desembaraço da carga, que é quando uma carga é liberada pela alfândega para entrada no Brasil, que estava transportando Cichla Vazzoleri, peixe regional conhecido como tucunaré.
Ainda conforme o Ibama, as acusações incluem maus tratos, pois os animais eram transportados em sacos plásticos, com quantidade limitada de água e oxigênio. A espécie era Potamotrygon Motoro, encontrada em toda a Bacia Amazônica.
“Manaus é um ponto intermediário onde as arraias recebiam oxigênio e depois eram despachadas para o exterior”, disse a PF.
A suspeita responderá pelos crimes de falsidade ideológica, biopirataria, maus-tratos e exportação ilegal.
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