17 de janeiro de 2025

Agora é Lei: Nova Friburgo é oficialmente a Capital Nacional da Moda Íntima

Lei foi sancionada pelo Presidente Lula nesta terça (11). Cerca de 40% do PIB da cidade vem da lingerie. Fevest
Juliana Scarini / G1
A Lei 14.883/2024, que oficializa Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio, como a Capital Nacional da Moda Íntima, foi sancionada pelo presidente Lula na última terça-feira (11) e publicada no Diário Oficial da União, sem vetos, na quarta-feira (12). A lei já está em vigor.
A norma surgiu do Projeto de Lei (PL) 3.989/2020 da Câmara dos Deputados, relatado pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ) na Comissão de Educação (CE) e aprovado em caráter terminativo. Ou seja, o projeto não passou pelo plenário, sendo enviado diretamente à Câmara dos Deputados e encaminhado ao Executivo para sanção.
O SINDVEST (Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo), que representa não só Nova Friburgo, mas também 12 municípios da região, celebrou a implementação da lei. Segundo o sindicato, isso nada mais é do que o reconhecimento do trabalho desempenhado na cidade.
“Isso é muito importante para o polo. É um reconhecimento que já deveria ter sido feito anteriormente. É um polo que tem 40 anos de existência e que demorou o mesmo período para ter esse reconhecimento nacional. Então, o polo hoje festeja essa lei. Esse título é mais do que justo para Nova Friburgo” – comentou o presidente regional do SINDVEST, Gustavo Moraes.
Quase metade da lingerie nacional é de Nova Friburgo
Friburgo produz hoje 36% da lingerie comercializada no Brasil.
Franklin Vogas / G1
De acordo com dados atualizados do SINDVEST, Friburgo produz hoje 36% da lingerie comercializada no Brasil. São 336 milhões de peças por ano que saem da cidade para o Brasil e o mundo. A produção de lingerie é o motor da economia friburguense, gerando 28.000 empregos diretos e indiretos no setor. Vale ressaltar que cerca de 40% do PIB de Nova Friburgo vem da moda íntima.
“Um número que é muito importante: Nova Friburgo tem o menor índice de desemprego entre mulheres no Brasil. Somos muito felizes em ter esse número porque vemos que a força de trabalho das mulheres é muito grande, e a maioria delas está empregada no setor de confecção”, concluiu Gustavo Moraes.

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