Luiz Pinto de Melo, de 51 anos, disse que tanque estava abastecido com 100 litros de combustível. Ninguém foi preso ou identificado. Vitura da Polícia Civil de Roraima
Polícia Civil/Divulgação/Arquivo
O agricultor Luiz Pinto de Melo, de 51 anos, teve o tanque do caminhão furtado da frente de casa, no bairro Asa Branca, zona Oeste de Boa Vista. Nesta sexta-feira (1º) ele relatou ao g1 que ainda não conseguiu ter acesso às câmeras dos locais próximos porque a Polícia Civil não solicitou e cobrou que o crime seja investigado.
Avaliado, em R$ 2,5 mil, o tanque furtado estava abastecido com 100 litros de diesel, o equivalente a R$ 680, o que soma um prejuízo de mais de R$ mil ao agricultor. Segundo ele, o modelo do reservatório é antigo e vai ser difícil encontrar outro para comprar.
O furto foi na última quarta-feira (30), dois dias que ele comprou o caminhão. O agricultor disse que adquiriu o veículo porque um outro que ele tinha estava gastando muito e ele precisava economizar com combustível.
O g1 procurou a Polícia Civil e aguarda resposta.
“Tive que deixar o caminhão na frente porque o cabo de aço soltou e quebrou um dedo do meu pé. Não pude colocar o caminhão para dentro [de casa]. Então, se aproveitaram da ocasião e levaram o tanque do caminhão, é um prejuízo enorme. Levaram com tudo, a tampa e serraram os pedaços da mangueira do caminhão”, disse.
O caminhão é o principal instrumento de trabalho do agricultor. Ele disse que tem como fonte de renda a produção agrícola que cultiva no interior e usa o veículo para comercializar os produtos na capital.
“Dependo do caminhão para poder trabalhar. Então, sem [ele], eu não sou nada. Como é que eu vou levar minha produção, vou levar minhas coisas pra vender? Para tirar algum dinheiro, algum sustento para família, eu não tô conseguindo, porque o caminhão tá parado”, lamentou.
O agricultor mora em frente à Cadeia Feminina, unidade com câmeras de segurança. Ele acredita que o monitoramento pode ter flagrado o furto, mas que não conseguiu as imagens porquê foi informado que somente a Polícia Civil pode fazer a solicitação, o que não ocorreu.
“Está recente isso, tem como eles pegarem ali pelas imagens e se eles forem deixando passar o tempo, não vão conseguir”, afirmou. Para ele, o sentimento que fica é de “desespero e insegurança”.
“Só quero as providências, se conseguem pegar o meu tanque de volta. Porque eu preciso trabalhar”.
Luiz Pinto registrou um boletim de ocorrência do furto na quinta-feira (31) no 4º Distrito Policial. Ele disse que também deve ir ao Ministério Público em busca de apoio para que a investigação se inicie.
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