Segundo a família da vítima, a escola omitiu socorro ao aluno no momento da agressão. PM alega que o caso do lado de fora das dependências da instituição de ensino. Aluno é agredido durante jogo no CMPM V em Manaus
Um aluno do 6º ano do colégio da Polícia Militar V (CMPM V), na Zona Centro-sul de Manaus, foi agredido por colegas da instituição durante uma partida de futebol, na última sexta-feira (8). O laudo médico aponta que o estudante sofreu lesões no rosto, pescoço, coluna, tórax e abdômen.
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Em nota, a PM alega que as agressões que a vítima sofreu aconteceram do lado de fora das dependências da instituição de ensino. A corporação também disse que a direção do colégio está tomando todas as providências para identificar os envolvidos na agressão.
“A direção do CMPM V ressalta que está tomando todas as providências necessárias sobre o assunto e os alunos estão sendo identificados para que medidas sejam adotadas e pais e responsáveis sejam acionados para esclarecimentos”, disse a PM.
No entanto, a família obteve um vídeo que mostra que as agressões ocorreram em um espaço em frente ao colégio. Para os familiares da vítima, a nota emitida pela direção do colégio gerou incômodo, já que para eles houve omissão de socorro por parte do colégio.
Nas imagens que circulam nas redes sociais, é possível ver o momento em que um grupo cerca a vítima e dá vários tapas na cabeça dela. Além das agressões, também é possível avistar a entrada do Colégio Militar.
As agressões, segundo o próprio aluno, em entrevista ao Jornal do Amazonas 1ª edição, aconteceram após ele aplicar um drible em um jogo de futebol.
“Eu driblei outro aluno e ele não gostou. Aí ele falou ‘da próxima vez, eu vou te bater se tu continuar’. Aí eu dei outra caneta nele. Foi aí que começou a briga”, explicou o estudante do 6º ano.
Após ser socorrido, o aluno foi levado pela tia para um pronto-socorro. No laudo médico, foi relatado pelo paciente dores fortes no corpo, bem como foi apontado lesões em lugares como o rosto, pescoço, coluna, tórax e abdômen.
Ao JAM 1, a família informou que um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado para investigar a situação. A Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (DEAAI) é que vai investigar o caso.
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