19 de setembro de 2024

Alunos do Amapá conquistam 2º lugar em concurso de foguete reciclável no Rio de Janeiro

Competição ocorreu de 9 a 12 de setembro em Barra do Piraí. Três alunos e um professor do Colégio Irmã Maria José, localizado em Santana, foram premiados.  Três alunos e um professor foram premiados
Arquivo pessoal
Preservando o meio ambiente e fazendo ciência, foi assim que três alunos e um professor do Colégio Irmã Maria José, localizado em Santana, distante cerca de 17 quilômetros de Macapá, foram premiados na 54ª Jornada de Foguetes em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. 
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A competição, que reuniu 81 instituições, ocorreu de 9 a 12 de setembro. Durante a Jornada, os participantes apresentaram e lançaram seus foguetes construídos de garrafa pet.
De acordo com a organização, a competição consiste em montar foguetes de garrafa pet e uma base para lançá-los. O lançamento é feito a partir de uma reação entre o ácido acético (presente no vinagre) e o bicarbonato de sódio (Veja o momento do lançamento no vídeo abaixo).
O trabalho baseia-se na lei da ação e reação para que o foguete possa voar, agregando conhecimentos da química, física e astronáutica. 
A competição, que reuniu 81 instituições, ocorreu de 9 a 12 de setembro.
Conquista para o Amapá 
Competição ocorreu de 9 a 12 de setembro em Barra do Piraí
Arquivo pessoal
Angelina Quemmi, Carlos Hideki e João Miguel, foram os jovens cientistas que embarcaram junto ao professor Eduardo Ricardo para uma viagem que buscava voos mais altos. 
Um foguete de garrafa pet e vontade de fazer ciência, era a motivação do quarteto que foi surpreendido com o convite para participar da competição. 
“Nossa preparação iniciou em 2023, quando participamos da Mostra Brasileira de Foguetes (MOBFOG), apenas como uma atividade escolar. Neste ano de 2024, recebemos o convite para participar da 54ª Jornada de Foguetes, que vai muito além da competição, é uma oportunidade única de crescimento pessoal e acadêmico. É uma oportunidade de reforçar o nosso compromisso com a educação”, descreveu o professor. 
Segundo o professor, na Jornada os alunos adquirem habilidades que vão além da sala de aula. Como, por exemplo, o espírito de equipe. 
“Os estudantes desenvolvem habilidades fundamentais como disciplina, espírito de equipe e resolução de problemas, bem como despertam o interesse em diversas áreas como a química, física, astronomia e astronáutica. Além disso, permite o contato com outros estudantes de diferentes regiões do país, promovendo trocas de conhecimento e experiências”, destacou Eduardo. 
A divisão das equipes obedece à seguinte ordem: 
Nível 1: alunos do 1º ao 3º ano do EF. (impulso)
Nível 2: alunos do 4º e 5º ano do EF. (impulso)
Nível 3: alunos do 6º ao 9º ano do EF. (pressurização)
Nível 4: alunos em qualquer série/ano do Ensino Médio. (combustível líquido)
Nível 5: alunos em qualquer série/ano do Ensino Médio. (combustível sólido)
O trio competiu no nível 4, já que são alunos da 2ª série do Ensino Médio. 
“O desafio de participar de uma olimpíada também fortalece a autoconfiança e a resiliência, mostrando que o importante não é apenas vencer, mas superar a cada etapa”, disse o Professor. 
Na mala, além da experiência, os competidores trouxeram certificados, medalhas e o troféu de vice-campeão, que é uma réplica em miniatura do foguete brasileiro VSB-30.
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