28 de dezembro de 2024

Amigos fazem memorial em escola para adolescente que morreu após levar golpe de capacete no Acre

Homenagem foi feita na Escola Marilda Gouveia, onde Pedro Henrique Dias, de 13 anos, estudava. Amigos pedem justiça por adolescente. Colegas de adolescente morto com golpe de capacete fazem memorial para homenageá-lo
Amigos e familiares de Pedro Pedro Henrique Costa Dias, de 13 anos, que morreu após ser atingido com um golpe de capacete durante uma briga generalizada no último dia 20, construíram um memorial com fotos e homenagens ao adolescente dentro da Escola Estadual Marilda Gouveia, na Baixada da Sobral, em Rio Branco, onde a vítima estudava.
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“Fizeram cartazes, decoraram, colocamos a farda dele, escreveram sobre como ele era, deixaram recados. É uma forma de não deixar a memória do meu irmão ser apagada, não fez uma semana do sepultamento. É tudo ainda muito difícil. Terminamos de montar tudo na sexta [27] e no sábado foi inaugurado. Muitos alunos choraram, contou consultora de ótica e irmã de Pedro, Lauana Kethlen.
Pedro Henrique morreu na tarde da última terça (24) no Pronto-Socorro de Rio Branco três dias após ser atingido com um golpe de capacete na cabeça e sofrer traumatismo craniano e morte encefálica.
O crime ocorreu na Travessa Osasco, bairro João Eduardo I, na Baixada da Sobral. A família registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Decav).
A briga começou quando o irmão de Pedro Henrique, João Victor Costa Andrade, de 18 anos, foi até a casa do ex-padrasto e pai de criação pedir dinheiro para comprar gás para a mãe deles. Os dois começaram a discutir e entraram amigos do ex-padrasto, outros parentes e conhecidos na confusão.
Memorial foi construído dentro da Escola Marilda Gouveia, onde Pedro Henrique estudava
Arquivo pessoal
Segundo Lauana, os suspeitos agrediram João Victor, a mãe e uma irmã dela, e Pedro Henrique. O suspeito de agredir o adolescente já foi identificado, mas está foragido.
O crime deixou os moradores da região da Baixada revoltados. A morte do adolescente gerou uma série de homenagens nas redes socais e a criação da hashtag #justiçaporpedrohenrique. O movimento, formado por amigos, familiares, conhecidos e colegas, também prega cartazes com um pedido de justiça pelo adolescente.
“A diretora falou que o Pedro era um aluno muito bom, que vai ser difícil apagar da memória. Vamos pregar cartazes pelo bairro, a escola, inclusive, é muito próxima de onde aconteceu. Querem chamar a atenção, queremos que tenha repercussão e que a justiça seja feita. Não pode ficar no esquecimento”, lamentou.
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