Sentimento desperta a dopamina no organismo, responsável pela felicidade. No mês dos namorados, a melhor idade também comemora. Amor deve ser celebrado na terceira idade para aumentar o hormônio da felicidade
Reprodução/Internet
Há quem diga que o romantismo está fora de moda e o amor é limitado quando se tem muitos anos ao lado do mesmo companheiro ou companheira, principalemnete na “melhor idade”. Ao g1, psicólogos no Amapá contaram que a prática de celebrar e cultivar o amor na terceira idade traz benefícios para a longevidade e saúde mental.
O sentimento pode despertar a dopamina e serotonina, que são responsáveis pela felicidade, estando em um relacionamento ou mesmo para o amor próprio.
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O psicólogo Ednaldo Façanha explicou sobre a chamada “roda da vida”, onde há um espaço para diversas áreas na vida de uma pessoa como o trabalho, estudos, carreira e a área do amor.
“Algumas pessoas dizem que não possuem a área do amor, mas esse amor pode ser um amor próprio para que a pessoa consiga, em um dado momento, estar ressignificando um olhar diferenciado para sí”, disse Façanha.
Ele destacou ainda, que na terceira idade, esta área deve ser preenchida, primeiramente através da individualidade que é construída ao longo do processo da vida, para que cada um possa viver e demonstrar, do seu jeito particular.
“A pessoa na terceira idade já tem essa individualidade moldada construída ao longo das suas experiências, por isso, que é importante a pessoa não trazer cobranças indivíduas ao outro, que são na realidade cicatrizes e mazelas de relacionamentos anteriores”, contou o psicólogo.
O relacionamento perfeito
Muita vezes, relacionamentos longos e duradouros são vistos como ‘relacionamentos perfeitos’, mas essa não é a realidade. Segundo a psicóloga Raquel Benjamin, os altos e baixos são parte de um relacionamento saudável.
“Perfeição não existe, estar com aquela pessoa é uma escolha. Então, vale sempre a pena celebrar seus momentos juntos com a pessoa que você escolheu amar. A gente fala pouco que ama, fala pouco que se importa e isso é o que alimenta o dia a dia do casal”, explica.
O psicólogo Façanha contou que é sempre bom inovar as ideias estando em um relacionamento e aproveitar a vida partilhada.
“Não existe qualquer relacionamento perfeito, desde que um esteja disposto a aceitar os termos ou as características, a condição do outro e fazer esse desafio de viver o hoje, viver o agora intensamente, disse”.
Romance como tabu na terceira idade
Ainda segundo o psicólogo Ednaldo, aos olhos dos mais jovens, o romance entre idosos é visto como um tabu, principalmente ao expressar o desejo um pelo o outro. Com aquela tradicional imagem de um romance frio.
“Gosto de criar uma hipótese, se um jovem encontrasse seu avô e avó em uma loja de adultos, qual seria a reação? A maioria respondeu que não imagina os avós em um cenário como este, e sim a ideia de uma aposentadoria, onde o vovô joga botão e a vovó fica ali tricotando”, informou.
Ele destacou que a terceira idade deve amar tanto quanto qualquer outra faixa etária, e que esse sentimento traz inúmeros benefícios.
“Celebrar essa amor leva a pessoa a observar outros aspectos da vida a gente tem essa longevidade, tem pessoas que são ativas para muita coisa, para namorar, brincar feito criança, para passear”, concluiu Façanha.
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