Show retrospectivo do cantor passará por nove capitais do Brasil entre março e novembro de 2025. ♪ ANÁLISE – Na sequência da estreia da turnê Caetano & Bethânia na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em apresentações que lotaram a Farmasi Arena no fim de semana, Gilberto Gil anuncia hoje, 6 de agosto, o derradeiro grande show do cantor, compositor e violonista baiano.
Com o patrocínio do mesmo banco que viabiliza a excursão milionária de Caetano Veloso e Bethânia, o show Gil – Tempo rei – Última turnê levará Gilberto Gil por nove capitais do Brasil entre março e novembro de 2025. Serão 11 apresentações em rota iniciada pela terra natal do artista, Salvador (BA), em 15 de março, com show na Casa de Apostas Arena Fonte Nova.
Na sequência, a Última turnê de Gil passa pelas cidades de Rio de Janeiro (RJ) em 29 e 30 de março na Farmasi Arena, São Paulo (SP) em 11 e 12 de abril no estádio Allianz Parque, Brasília (DF) em 7 de junho na Arena BRB Mané Garrincha, Belo Horizonte (MG) em 14 de junho na Arena RMV, Curitiba (PR) em 5 de julho na Ligga Arena, Belém (PA) em 9 de agosto no Estádio Mangueirão, Fortaleza (CE) em 15 de novembro no Centro de Formação Olímpica e Recife (PE) em 22 de novembro no Classic Hall, ponto final da excursão em apresentação agendada para 22 de novembro.
A ação de Gil reitera a sensação de que se aproxima o fim do ‘tempo rei’ da MPB. Aos 82 anos, o artista segue os passos de Caetano e Bethânia com show em que promete seguir roteiro retrospectivo, cantando todas as músicas que marcaram o tempo da MPB, rótulo que designa música a rigor plural que, surgida na era dos festivais da década de 1960, se tornou hegemônica ao longo dos anos 1970.
É provável que a Última turnê de Gilberto Gil arraste multidões pelo Brasil com a mesma sensação de melancolia provocada pelo show de Caetano Veloso e Maria Bethânia. É uma festa, mas uma festa que sinaliza o fim da era da MPB e, consequentemente, o fim do tempo de gerações de artistas e espectadores unidos em torno dessa MPB.
Agenda da ‘Gil – Tempo rei – Última turnê’, de Gilberto Gil
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