30 de setembro de 2024

Ao SP1, Altino Prazeres propõe aumentar investimento em Saúde de 25% para 30% e acabar com OSs

Candidato do PSTU participou da série de entrevistas do SP1 com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Altino Prazeres, candidato a prefeito de SP pelo PSTU, concede entrevista ao SP1
Reprodução/TV Globo
O candidato do PSTU à Prefeitura de São Paulo, Altino Prazeres, afirmou em entrevista ao SP1 que, para reduzir a fila por exames e consultas na rede municipal de Saúde, o primeiro passo é aumentar o investimento de 25% para 30%. Disse também que, se eleito, fará um projeto que encerre com as organizações sociais (OSs) que gerenciam parte dos equipamentos da área.
“Primeiro, precisamos aumentar o investimento de 25% para 30% na Saúde. E todo aquele orçamento que vai para a Saúde tem que ser gasto na Saúde. Porque vira e mexe, e isso ocorre na Prefeitura de São Paulo, no estado de São Paulo e também na nação, aquilo que está para o orçamento para a Saúde muitas vezes é desviado. Então acaba tendo outros gastos não necessariamente na Saúde.”
O candidato participou da série de entrevistas do SP1 com os candidatos a prefeito da capital. Além dele, Bebeto Haddad (DC), João Pimenta (PCO), Marina Helena (Novo) e Ricardo Senese (UP) foram convidados a participar de entrevistas gravadas, com duração de 2 minutos, e que foram exibidas no SP1 neste sábado (28).
Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB), como tiveram 5% ou mais na pesquisa eleitoral do Datafolha da semana anterior às sabatinas, foram entrevistados ao vivo.
Altino é operador de trem há 29 anos e já foi presidente do Sindicato dos Metroviários, de onde é diretor licenciado. Aos 57 anos, ele disputa um cargo público pela terceira vez: já concorreu à prefeitura em 2016 e ao governo do estado em 2022.
Sobre as OSs, Altino disse que “precisamos parar de sangrar o dinheiro da prefeitura para as organizações, as OSs, que acabam ficando com boa parte da riqueza da prefeitura. Hoje, de acordo com o sindicato dos médicos, mais ou menos 85% já está terceirizado, privatizado através dessas OSs. Nossa proposta é fazer um projeto que encerre com essas OSs”.
“Os funcionários que já trabalham 15, 20, 30 anos, que continuem na prefeitura em um primeiro processo, depois, obviamente, os próximos funcionários serão contratados através de concurso público, como está previsto na legislação. Mas por que isso? Porque ao invés de dar dinheiro para esses empresários que estão atrás dessas organizações sociais, você pega esse dinheiro que iam para eles, você investe na própria sociedade”, defende.
“Nós queremos fortalecer o SUS. Que além de ser universal no sentido de atendimento para a maioria da população, o SUS também fala em integralidade. E o que é o tema da integralidade? É você pensar no paciente, na família, no conjunto. Quando você pensa no núcleo, você vai botar um médico para atender o paciente e ele vai ser o mais rápido possível. Se você pensa na lógica da universalidade, você vai dar tempo para o médico, mas para isso você precisa que tenham mais médicos”, finalizou.

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