29 de setembro de 2024

Ao SP1, Marina Helena afirma que pretende triplicar orçamento da GCM e reduzir tarifa de ônibus em horário de pico

Candidata do Novo participou da série de entrevistas do SP1 com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Marina Helena, candidata a prefeita de SP pelo Novo, concede entrevista ao SP1
Reprodução/TV Globo
A candidata do Novo à Prefeitura de São Paulo, Marina Helena, propôs criar uma tarifa de ônibus mais barata fora do horário de pico e triplicar o orçamento destinado à Guarda Civil Metropolitana (GCM).
“Isso vai ficar a cargo das empresas. Isso já funciona, por exemplo, em Santiago do Chile. E o que isso acaba fazendo é reduzir aquela sensação das pessoas de sardinha enlatada dentro do transporte público. Mas é claro que essa modulação acaba sendo sutil. Por exemplo, se a pessoa entra às 7h, pode entrar às 6h ou um pouco depois. E a mesma coisa os horários de saída”, explicou.
“Agora, não é isso que resolve a questão do transporte aqui na cidade. O que realmente vai resolver é fazer com que as pessoas possam morar mais próximas do local em que elas trabalham. Por isso que a nossa principal proposta nesse sentido é o desenvolvimento da periferia, dar o título de propriedade para as pessoas na periferia, que muitas vezes elas não têm. Assim elas não conseguem ter o título de onde moram nem montar o seu negócio.”
A candidata participou da série de entrevistas do SP1 com os candidatos a prefeito da capital. Além dela, Altino Prazeres (PSTU), Bebeto Haddad (DC), João Pimenta (PCO) e Ricardo Senese (UP) foram convidados a participar de entrevistas gravadas, com duração de 2 minutos, e que foram exibidas no SP1 neste sábado (28).
Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB), como tiveram 5% ou mais na pesquisa eleitoral do Datafolha da semana anterior às sabatinas, foram entrevistados ao vivo.
Marina Helena é economista, tem experiência no mercado financeiro e foi diretora de Desestatização do Ministério da Economia no governo Bolsonaro.
Sobre a GCM, questionada sobre ter proposto armar todos os guardas municipais com fuzis, a candidata negou.
“Não, a proposta nunca foi essa. A minha proposta para segurança é, primeiro, triplicar o orçamento porque só R$ 1 em cada R$ 100 gastos vai para a segurança e essa é uma dor grande do paulistano. Dobrar o número de guardas civis. Por quê? Porque hoje na cidade de São Paulo o número de homens nas ruas por habitante é baixo. Tem estudos que mostram, então, por isso dobrar, eu não tirei da minha cabeça”, afirmou.
“Tanto triplicar o orçamento quanto o número de homens nas ruas é aquilo que funciona em outras cidades do mundo, em outras cidades inclusive aqui no estado de São Paulo. E de fato municiar e dar treinamento, nem todos vão receber fuzil.”
No entanto, em agosto, em entrevista ao podcast O Assunto, do g1, Marina Helena havia afirmado que armaria todo o efetivo da GCM.
“Hoje a guarda aqui ela é armada, tem inclusive fuzil, acho que todos têm que ter, todos têm que estar treinados para combater o crime e proteger o cidadão, que é o bem mais precioso da cidade.”

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