Dispositivo vai funcionar pelo celular e enviará informações e imagens em tempo real para a Guarda Civil Municipal. Assim que acionado, app enviará imagens, sons e localização da mulher em tempo real
Guarda Civil Municipal de Rio Preto/Divulgação
As duas mil mulheres com medidas protetivas cadastradas na Patrulha Maria de Penha, em São José do Rio Preto (SP), têm a partir desta quinta-feira (7) um novo reforço no combate à violência doméstica: o app Mulher Segura.
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Lançado pela Secretaria da Mulher, o dispositivo estará disponível para os sistemas Android e iOS e poderá ser acessado através de um QR Code, que será enviado pela Guarda Civil Municipal (GMC) de Rio Preto para as mulheres cadastradas na Patrulha Maria da Penha.
Quando acionado pelo celular, através do botão “Iniciar Transmissão”, o app enviará direto para o Centro de Comunicação da GCM um alerta com “pedido de socorro’, com imagens e sons em tempo real, além de informar a geolocalização da vítima que estiver se sentindo ameaçada.
Caso a mulher esteja com sinal de internet, uma videochamada é automaticamente iniciada, transmitindo vídeo e áudio. Imediatamente, viaturas que estiverem na rua serão acionadas para atender ao chamado.
“Numa situação em que ela se encontra em risco, ela aciona esse botão e esse acionamento vai para a central. Na tela de comunicação, vai aparecer a imagem ao vivo do que está acontecendo, som, geolocalização e outras informações, como o nome e a medida protetiva que ela possui”, explica Roger Assis, assessor de Comunicação da GCM.
Caso o celular da vítima seja desligado ou danificado pelo agressor, o registro permanecerá no sistema da GCM e não impedirá o atendimento da ocorrência.
Em testes realizados no fim de fevereiro, após quatro segundos depois de acionado, o alerta entra no radar da GCM. Em 20 segundos, a viatura na rua recebe o chamado da base.
Patrulha Maria da Penha
A Patrulha Maria da Penha é um grupo criado em 2020, pertencente à GCM de Rio Preto, que presta serviço de atendimento, acompanhamento e proteção de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que têm medida protetiva contra agressores.
Atua em parceria com outros órgãos da rede de enfrentamento à violência doméstica como Poder Judiciário, Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar e Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial.
Só no ano passado, a Patrulha Maria da Penha encaminhou 103 agressores à delegacia por descumprimento de medidas protetivas. Das duas mil mulheres cadastradas no programa, 750 foram atendidas nos últimos seis meses.
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