26 de outubro de 2024

Após 2 anos sem registros, RJ contabiliza 230 casos de coqueluche em 2024; três bebês morreram

As autoridades de saúde do estado alertam para a importância da vacina para combater a doença. Crianças de até 6 anos devem ser imunizadas. O principal sintoma é tosse seca, forte e persistente. Após 2 anos sem registros, RJ contabiliza 230 casos de coqueluche em 2024
Reprodução TV Globo
A Secretaria de Saúde do Estado registrou 230 casos de coqueluche em 21 municípios do Rio de Janeiro, entre janeiro e outubro desse ano. Os números preocupam as autoridades de saúde. Desde 2021, o estado registrava novos casos da doença.
Só este ano, três bebês menores de seis meses, morreram de coqueluche na Região Metropolitana. As mortes aconteceram em Belford Roxo, Nova Iguaçu e São Gonçalo.
A coqueluche é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria que pode atingir, a traqueia e os brônquios. Especialistas alertam para a importância da vacina para combater a doença.
O principal sintoma da infecção é uma tosse seca, forte e persistente, que vem muitas vezes acompanhada de chiado. Essa tosse pode acontecer várias vezes ao dia e durar até seis semanas.
Casos de coqueluche no RJ:
Rio (Capital) – 142
Niterói – 17
São Gonçalo – 15
Rio Bonito – 1
Nova Iguaçu – 7
Belford Roxo – 6
Mesquita – 4
Duque de Caxias – 3
São João de Meriti – 1
Seropédica – 1
Nova Friburgo – 4
Teresópolis – 3
Petrópolis – 3
Macaé – 5
Maricá – 3
Parati – 2
Angra do Reis – 1
Pinheiral – 2
Resende – 1
Volta Redonda – 9
Barra do Piraí – 1
Barra da Tijuca com mais casos
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, a maior preocupação na capital é com a região da Barra da Tijuca, na Zona Oeste. O bairro registrou 15 casos de coqueluche em 2024.
Barra da Tijuca – 15;
Botafogo – 8;
Cachambi – 6;
Copacabana – 6;
Ipanema – 6;
Lagoa – 6.
Após 2 anos sem registros, RJ contabiliza 230 casos de coqueluche em 2024
Reprodução TV Globo
Vacinar é importante
Apesar do número alto de casos na capita, a taxa de vacinação no município em bebês está acima de 90%. Segundo os especialistas, a vacinação é o principal meio de prevenção da doença. Crianças de até 6 anos devem ser imunizadas.
São três doses da vacina pentavalente. Um reforço aos 15 meses de idade com a tríplice bacteriana e um segundo reforço aos 4 anos.
Os bebês menores de seis meses são os que despertam mais cuidados. Segundo especialistas, eles são mais propensos a formas graves da doença que podem incluir dificuldade para respirar, sudoreses e vômitos.
Para prevenir a doença em crianças dessa idade é preciso também que as mães se vacinem durante gravidez.
“A partir da vigésima semana de gestação, a vacina já está disponível. A vacina é a DTPA. Pode ser aplicada até o 45º dia depois do parto. Crianças menores de seis meses podem apresentar complicações. Se não tratada a doença pode levar è morte”, disse o secretário municipal de saúde Daniel Soranz.

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