20 de setembro de 2024

Após 20 anos do crime, jovem relata alívio por prisão do padrasto que o jogou em rio e matou a mãe

Roberto Nogueira de Oliveira foi preso em Santa Catarina. Segundo denúncia do Ministério Público, homem deu 12 golpes de faca em Sônia de Azevedo, que era cega. Homem é preso 20 anos após crime de feminicídio, em Alexânia
Mais de 20 anos após a morte de Sônia de Azevedo, morta a facadas em 2001, o ex-companheiro da vítima, Roberto Nogueira de Oliveira, foi preso acusado do crime, em Alexânia, cidade no Entorno do Distrito. Aliviado com a prisão, o filho da vítima Rafael de Azevedo, de 34 anos, contou que, após o crime, o acusado o jogou no rio.
“Eu sobrevivi para poder ver ele na cadeia. Espero que fique preso e pague pelo que ele cometeu”, disse Rafael à TV Anhanguera.
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Roberto Nogueira foi preso na cidade de Navegantes, em Santa Catarina na terça-feira (27). O g1 não conseguiu localizar a defesa dele para um posicionamento até a última atualização desta reportagem. O homem deve ser recambiado para Goiás.
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Sônia de Azevedo, que foi assassinada, e Roberto Nogueira de Oliveira, suspeito do crime
Reprodução/TV Anhanguera
Crime
Na denúncia do Ministério Público é narrado que o crime aconteceu no dia 29 de janeiro de 2001, em uma chácara de Alexânia, próxima à BR-060. Segundo o órgão, na ocasião, o homem deu 12 golpes de faca em Sônia, que era cega.
“Em determinado momento, a vítima distraidamente deixou que suas sandálias saíssem dos pés, motivo que levou o denunciado a desferir chutes na mesma. Em ato contínuo, mandou que a vítima e seu filho de apenas 8 anos deitassem no chão e de imediato, o mesmo, fazendo uso de uma faca, começou a desferir golpes contra a vítima que não pode esboçar nenhuma defesa”, detalhou a promotora de Justiça Marina Mello de Lima.
À TV Anhanguera, Rafael de Azevedo, filho da vítima, reforçou que presenciou o crime.
“Ele arrancou a faca, desferiu vários golpes de faca nela. Eu presenciei tudinho. Não pude fazer nada. Ele perguntou para mim se eu queria morrer igual minha mãe ou se eu queria pular de cima da ponte. Lembro que eu falei que preferia pular de cima da ponte e foi quando ele me jogou. Ele me jogou e foi conferir se eu tinha morrido. E eu estou vivo, graças a deus”, contou Rafael.
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