Quatro mineradoras estão sendo alvo da operação que reúne representantes do Executivo e do Judiciário. Mineradoras que atuam na região da Serra do Curral são alvo de fiscalização
As mineradoras Fleurs Global, Gute Sicht, Empabra e Tamisa, que atuam na região da Serra do Curral, estão sendo alvo de uma fiscalização conjunta na manhã desta sexta-feira (23). Ainda não há um balanço com os resultados da operação.
O objetivo é verificar se as empresas estão cumprindo decisões judiciais recentes que proíbem ou limitam as atividades na região
Participam da operação o Ministério Público de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros.
Entrada da Empabra
Flávia Cristini/TV Globo
Nesta semana, uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou a suspensão imediata de todas as atividades de lavra de minério de ferro e de transporte e escoamento de materiais na Mina do Corumi, de responsabilidade da Empresa de Mineração Pau Branco (Empabra).
No final de julho, uma decisão da Justiça Federal havia permitido que a mineradora realizasse apenas medidas emergenciais de segurança, previstas pela Agência Nacional de Mineração (ANM), que preveem a retirada de pilhos de minério previamente extraídos.
A Fleurs Global recebeu licenciamento ambiental para atuar na região no início deste mês. A liberação, por sua vez, não permite extração de minério, apenas tratamento e beneficiamento de minerais já extraídos, gestão de rejeitos e instalações de abastecimento de combustíveis.
Já as atividades da Taquaril Mineradora S.A (Tamisa) na região estão suspensas desde agosto do ano passado, também por decisão da Justiça Federal.
A Gute Sicht também teve as atividades suspensas, desta vez por decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), de abril de 2023.
O g1 entrou em contato com as empresas e aguarda retorno.
Esta reportagem está em atualização
Mineradoras atuam em região próximo à Serra do Curral.
Globocop
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