15 de novembro de 2024

Após tijolos, garrafas e pedras serem arremessados em policiais, PM usa gás lacrimogênio e balas de borracha para conter tumulto por som alto em Curvelo


Segundo as informações da Polícia Militar, mãe e filha foram agredidas durante a confusão. Além disso, uma mulher assinou um TCO por lesão corporal. Um dos PMs teve um ferimento no dedo.
Foto: Divulgação
A Polícia Militar teve que usar gás lacrimogênio e balas de borracha para conter um tumulto por conta de som alto em Curvelo nesse domingo (10). Conforme a PM, a medida foi necessária após tijolos, pedras, garrafas e até fogos de artifício serem arremessados contra as equipes.
A ocorrência ainda terminou com mãe e filha agredidas. Uma mulher assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência por lesão corporal, a medida é adotada em crimes de menor potencial ofensivo.
Segundo as informações da PM, os policiais foram até o bairro Santa Cruz após receberem uma solicitação de invasão domiciliar, ameaça e agressão contra uma mulher, de 60 anos. Quando os policiais chegaram, se depararam com confusão e com pessoas na rua e dentro de casas que estavam com os portões abertos. Algumas delas tentavam separar o conflito e outras o incitavam.
De acordo com a PM, uma mulher de 42 anos relatou que estava se sentindo incomodada com o som automotivo na rua e pediu para que o volume fosse abaixado. Em seguida, ela teve a casa invadida e levou um soco no rosto, dado por outra mulher, de 41. Além disso, foi ameaçada com uma faca.
Já com os militares na residência, a mesma mulher deu um soco no rosto da mãe da primeira vítima e a ameaçou. De acordo com a PM, foi dada voz de prisão em flagrante para a autora por lesão corporal, ameaça e invasão de domicílio. Por conta da agressividade dela em relação às vítimas, foi necessário que os policiais fizessem uso diferenciado da força.
Conforme a PM, durante a intervenção, várias pessoas partiram para cima dos militares, arremessando pedras, tijolos e garrafas, por isso foi necessário usar balas de borracha e gás lacrimogênio.
Mesmo com a adoção de medidas para conter a situação e com apoio de mais policiais, ainda foram lançados fogos de artificio contra as equipes, que utilizaram mais uma vez os mecanismos de menor potencial ofensivo. Um dos PMs teve um ferimento no dedo.
Nenhuma das vítimas precisou de atendimento médico.
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